terça-feira, 8 de novembro de 2016
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Parlamento votará Brexit
A Justiça britânica tirou ontem das mãos do governo de Theresa May a iniciativa de ativar o processo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE). Por decisão do Alto Tribunal de Londres, o início do Brexit exigirá uma votação do parlamento, o que poderá atrasar os procedimentos. Downing Street já avisou que recorrerá da deliberação, o que possivelmente levará o caso à Suprema Corte. A apelação será apresentada no início de dezembro.
Três juízes do Alto Tribunal concordaram com a tese de que a premiê britânica não tem o direito de usar seu poder executivo para ativar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, depois do qual começam os dois anos de negociações que vão estabelecer as condições para o Reino Unido deixar o bloco.
Prevaleceram os argumentos apresentados por três demandantes — entre eles o cabeleireiro Deir dos Santos, nascido no Brasil e morador de Londres há 10 anos — de que, se o ingresso na UE se deu por votação no Legislativo, apenas o parlamento poderá agora deliberar sobre a saída.
No mês passado, May anunciou a intenção de ativar o artigo 50 até o fim de março. Na ocasião, alegou que não precisava do voto do parlamento devido às “prerrogativas históricas” do governo e à vontade do povo expressada no referendo. “O tribunal não aceita o argumento apresentado pelo governo”, anunciaram os magistrados.
“O governo está decepcionado com a decisão. O país votou a favor de abandonar a União Europeia em um referendo aprovado pelo parlamento. O governo está determinado a respeitar o resultado do referendo”, indicou o porta-voz da premiê em um comunicado. Theresa May acusou os que estão por trás da ação de tentar frustrar o processo do Brexit. “Estão tentando matá-lo atrasando-o”, disse.
A maioria dos membros da Câmara dos Comuns (Câmara Baixa do parlamento) fez campanha para que os britânicos permanecessem na União Europeia. Por esse motivo, analistas destacam que a deliberação judicial pode abrir caminho para uma saída menos brusca ou adiar o Brexit consideravelmente.
A manifestação do Alto Tribunal agradou ao mercado. Depois de semanas em quedas a mínimos históricos, a libra se valorizou ante o dólar e o euro, ficando acima de US$ 1,24.
COP22 pode impulsionar o Acordo de Paris -
Após atingir os dois patamares mínimos — a ratificação de 55 países e o alcance de 55% das emissões globais de gases de efeito estufa —, o Acordo de Paris entra hoje em vigor com a expectativa de que a Conferência sobre Clima de Marrakesh, a COP22, que começará na segunda-feira na cidade marroquina, traga soluções para impasses e imprecisões que dificultam a execução do tratado. Aprovado em dezembro de 2015, na capital francesa, ele tem a intenção de reduzir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera. Ontem, a Organização das Nações Unidas (ONU) ressaltou a importância de que avanços sejam atingidos durante o encontro de líderes e especialistas no país africano.
“Se não começarmos a adotar medidas adicionais a partir de agora, a partir da conferência de Marrakesh, terminaremos chorando ante uma tragédia humana evitável”, declarou Erik Solheim, diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Entre os temas que devem avançar na COP22, estão a definição das regras de transparência (verificação dos compromissos nacionais), o aumento da ajuda financeira aos países em desenvolvimento e a assistência técnica para a criação de políticas de desenvolvimento limpo, como o estímulo a energias renováveis e novas práticas agrícolas.
O objetivo do Acordo de Paris é limitar o aumento da temperatura “muito abaixo de 2ºC” e “continuar se esforçando para limitar esse aumento a 1,5ºC”. Noventa e dois países, incluindo Brasil, Estados Unidas e China, ratificaram o acordo. A Rússia, um dos principais emissores, não indicou quando o fará. Austrália e Japão estão com o processo em andamento. Na Europa, Polônia, Bélgica, Itália e Espanha ainda devem fazê-lo. Na América Latina, Argentina, México, Peru, Costa Rica, Bolívia, Honduras e Uruguai, entre outros, fazem parte do grupo das nações que o homologaram. Não há especificação de metas obrigatórias para as nações, como no protocolo de Kioto. Cada uma define os próprios objetivos de redução de emissões para 2025 ou 2030.
Laurence Tubiana, a negociadora francesa, aponta o tema mais delicado da COP22. “O mais importante que estará em jogo em Marrakesh é chegar a um acordo sobre uma data limite para decidir as regras de aplicação do acordo, especialmente as regras de transparência”, afirma. Trata-se das normas sobre as informações que serão fornecidas pelos países a respeito das medidas adotadas para limitar as suas emissões, assim como o avanço das ajudas financeiras públicas. Segundo Tubiana, é possível estabelecê-las para 2018. “Cada país deve fazer mais, não se pode esperar até 2025 ou 2030”, advertiu a negociadora, que, como outros especialistas, defende que haja objetivos nacionais mais ambiciosos até 2020. Pelo acordo, as nações devem comunicar em 2020 as suas estratégias de desenvolvimento de baixo carbono para 2050, e a primeira revisão obrigatória ocorrerá em 2025.
Apoio financeiro
A ajuda aos países em desenvolvimento também deverá ser um assunto delicado na COP22. Dos US$ 100 bilhões prometidos anualmente até 2020, US$ 67 bilhões de fundos públicos foram anunciados, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo Tosi Mpanu-Mpanu, porta-voz do grupo de países menos desenvolvidos, esperam-se novos anúncios destinados às nações mais pobres, “que carecem de recursos e conhecimentos para se protegerem de maneira adequada dos efeitos devastadores do efeito estufa”. O texto de Paris estabelece que os US$ 100 bilhões são apenas um “piso” anual e que um novo objetivo será estabelecido em 2025.
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Quantidade de países que ratificaram o tratado
“Se não começarmos a adotar medidas adicionais a partir de agora, a partir da conferência de Marrakesh, terminaremos chorando ante uma tragédia humana evitável”, declarou Erik Solheim, diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Entre os temas que devem avançar na COP22, estão a definição das regras de transparência (verificação dos compromissos nacionais), o aumento da ajuda financeira aos países em desenvolvimento e a assistência técnica para a criação de políticas de desenvolvimento limpo, como o estímulo a energias renováveis e novas práticas agrícolas.
O objetivo do Acordo de Paris é limitar o aumento da temperatura “muito abaixo de 2ºC” e “continuar se esforçando para limitar esse aumento a 1,5ºC”. Noventa e dois países, incluindo Brasil, Estados Unidas e China, ratificaram o acordo. A Rússia, um dos principais emissores, não indicou quando o fará. Austrália e Japão estão com o processo em andamento. Na Europa, Polônia, Bélgica, Itália e Espanha ainda devem fazê-lo. Na América Latina, Argentina, México, Peru, Costa Rica, Bolívia, Honduras e Uruguai, entre outros, fazem parte do grupo das nações que o homologaram. Não há especificação de metas obrigatórias para as nações, como no protocolo de Kioto. Cada uma define os próprios objetivos de redução de emissões para 2025 ou 2030.
Laurence Tubiana, a negociadora francesa, aponta o tema mais delicado da COP22. “O mais importante que estará em jogo em Marrakesh é chegar a um acordo sobre uma data limite para decidir as regras de aplicação do acordo, especialmente as regras de transparência”, afirma. Trata-se das normas sobre as informações que serão fornecidas pelos países a respeito das medidas adotadas para limitar as suas emissões, assim como o avanço das ajudas financeiras públicas. Segundo Tubiana, é possível estabelecê-las para 2018. “Cada país deve fazer mais, não se pode esperar até 2025 ou 2030”, advertiu a negociadora, que, como outros especialistas, defende que haja objetivos nacionais mais ambiciosos até 2020. Pelo acordo, as nações devem comunicar em 2020 as suas estratégias de desenvolvimento de baixo carbono para 2050, e a primeira revisão obrigatória ocorrerá em 2025.
Apoio financeiro
A ajuda aos países em desenvolvimento também deverá ser um assunto delicado na COP22. Dos US$ 100 bilhões prometidos anualmente até 2020, US$ 67 bilhões de fundos públicos foram anunciados, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo Tosi Mpanu-Mpanu, porta-voz do grupo de países menos desenvolvidos, esperam-se novos anúncios destinados às nações mais pobres, “que carecem de recursos e conhecimentos para se protegerem de maneira adequada dos efeitos devastadores do efeito estufa”. O texto de Paris estabelece que os US$ 100 bilhões são apenas um “piso” anual e que um novo objetivo será estabelecido em 2025.
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Quantidade de países que ratificaram o tratado
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Regulamentar o Acordo de Paris é o desafio da COP 22, em Marrakesh
Os 196 signatários do Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas voltam se reunir a partir da semana que vem, em Marrakesh (Marrocos), para a 22ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 22). Os países terão a missão de começar a definir como pretendem colocar em prática os compromissos assumidos na histórica conferência na capital francesa, no ano passado.
A reunião ocorre em uma atmosfera de otimismo, logo após a entrada em vigor do tratado, nesta sexta-feira (4), em um prazo recorde de menos de um ano depois da assinatura do texto. Até o momento, 61 países já ratificaram o texto, inclusive os dois maiores poluentes do planeta, os Estados Unidos e a China. Esse contexto aumenta as expectativas de uma dinâmica de avanços na conferência de Marrakesh.
Inimigo havaiano -
Ameaçadas por pesticidas, mudanças climáticas e destruição de habitats, os polinizadores, em especial, as abelhas produtoras de mel, enfrentam um outro inimigo, recém-identificado por um consórcio de pesquisadores. Um artigo publicado no jornal Scientific Reports, do grupo Nature, destaca que um vírus batizado de Moku, em referência à ilha havaiana onde foi isolado, pode dizimar populações desse inseto essencial para diversos serviços agrícolas e ecológicos. O micro-organismo é transmitido por uma espécie de vespa invasora, a Vespula pensylvanica.
“Está ficando evidente que insetos que interagem com abelhas produtoras de mel podem agir como reservatórios virais e infectá-las. Além disso, a introdução de espécies invasoras por meio de processos antropogênicos oferecem a oportunidade de novos hospedeiros, com seu próprio repertório de vírus, serem introduzidos em populações previamente isoladas, como as do arquipélago havaiano”, descreveram os autores do artigo. A Vespula pensylvanica é nativa de algumas regiões da América do Norte, especialmente em zonas temperadas do Canadá e dos Estados Unidos. Nas últimas décadas, a espécie foi introduzida no Havaí, provocando diversos desequilíbrios ecológicos. A vespa já era considerada uma ameaça às abelhas por se alimentar delas, mas ainda não se sabia que, escondido na predadora, reside um perigoso inimigo.
terça-feira, 11 de outubro de 2016
sábado, 8 de outubro de 2016
Nobel da Paz
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, foi premiado nesta sexta-feira (7/10) com o Nobel da Paz por promover um acordo de paz histórico assinado pela guerrilha marxista das Farc e rejeitado pela população em um referendo.
Passagem de furacão Matthew deixa ao menos 400 mortos no Haiti
Porto Príncipe, Haiti - O furacão Matthew deixou ao menos 400 mortos no Haiti após sua passagem no início da semana, disse nesta sexta-feira (07/10) à AFP o senador pelo departamento do Sul Hervé Fourcan, embora o balanço de vítimas continue sendo provisório.
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Filipinas
Presidente filipino é acusado de matar investigador
Ex-membro de esquadrão da morte afirma que, quando prefeito, Rodrigo Duterte matou homem a tiros e ordenou o assassinato de quase mil pessoas. Parlamento Europeu condena atual onda de execuções nas Filipinas.
Voo MH370
Destroço encontrado na Tanzânia é de voo MH370
Investigadores já tinham confirmado anteriormente que uma peça do avião encontrada na ilha francesa de Reunião em julho de 2015 fazia parte do MH370
Lula: Comandante de esquema de corrupção de acordo com o MPF
Lula chora em ato do PT e diz que se entrega a pé se provarem corrupção
Ex-presidente diz ter consciência tranquila sobre acusações do MPF.
Lava Jato diz que Lula era o 'comandante' de esquema de corrupção.
sábado, 28 de maio de 2016
A corrida armamentista atômica
Junho de 1942
Alguns meses depois da entrada na Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos lançam em sigilo o Projeto Manhattan para desenvolver uma bomba atômica e se oporem, assim, ao programa nuclear da Alemanha nazista.
Julho de 1945
Começo da era nuclear. Os americanos testam sua primeira bomba atômica no deserto do Novo México, em um projeto chamado Trinity.
Agosto de 1945
No dia 6, a aviação americana lança uma bomba de urânio sobre Hiroshima (oeste) e deixa cerca de 140 mil mortos e dezenas de milhares de feridos (foto). Setenta e duas horas depois, outra bomba, de plutônio, explode sobre Nagasaki (sudoeste) e mata 70 mil. O Japão se rende seis dias mais tarde.
Agosto de 1949
A União Soviética, que anunciou em 1947 possuir o segredo da bomba atômica, realiza no Cazaquistão seu primeiro teste nuclear. Em outubro de 1952, a Grã-Bretanha também faz teste inédito na Austrália.
Novembro de 1952
Os Estados Unidos testam no Pacífico a bomba de hidrogênio, uma arma de fusão muito mais potente que a de fissão. Menos de um ano mais tarde, os soviéticos se abastecem de uma arma do mesmo tipo, seguidos pelos britânicos, em 1957.
Fevereiro de 1960
A França detona a sua primeira bomba nuclear, Gerboise bleue, em Reggane, no deserto argelino. Em outubro de 1964, a China detona sua primeira bomba atômica e, em 1967, a bomba de hidrogênio (ou termonuclear).
Julho de 1968
Em Londres, Moscou e Washington assinam o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que entra em vigor em março de 1970 (foto). A França se converte no quinto membro do clube das grandes potências nucleares, ao detonar sua primeira bomba de hidrogênio na Polinésia francesa.
Maio de 1998
A Índia, que fez o primeiro teste em 1974, e o Paquistão realizam explosões experimentais e se convertem, de fato, na sexta e na sétima potências nucleares.
Outubro de 2006
A Coreia do Norte, que se retirou do TNP em 2003, detona a primeira bomba atômica. O teste subterrâneo é seguido por outros três (em maio de 2009, em fevereiro de 2013 e janeiro de 2016).
Abril de 2010
Washington e Moscou assinam novo tratado Start, que substitui o de 1991, e prevê uma redução considerável dos arsenais nucleares dos dois países.
Julho de 2015
O Irã e as grandes potências assinam um acordo histórico que garante o caráter civil do programa nuclear iraniano em troca do fim das sanções internacionais.
sábado, 23 de abril de 2016
A Argentina saiu ontem da moratória
A Argentina saiu ontem de uma moratória de 15 anos ao pagar US$ 6,2 bilhões a credores internacionais conhecidos fundos abutres. Com isso o país governado por Mauricio Macri poderá retornar ao mercado internacional de crédito, sem qualquer restrição. O acerto de contas havia sido determinado pela Justiça de Nova York, que suspendeu as medidas de represália contra os argentinos. A notificação do pagamento foi feita pelo governo de Macri ao juiz federal norte-americano Thomas Griesa.
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Panama Papers
Foi divulgada neste domingo uma investigação jornalística mundial sobre a Mossack Fonseca – empresa do Panamá que se dedica à abertura de offshores no exterior – que revela uma ampla listagem de políticos e outras personalidades públicas que mantêm seu dinheiro (de maneira ilegal ou lícita) em paraísos fiscais.
A reportagem, uma iniciativa do Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo, com a participação de veículos de mídia brasileiros, contém mais de 11 milhões de documentos de cerca de 200.000 offshores ligadas a pessoas de uns 200 países. Entre eles, está o Brasil, cujas investigações sobre o esquema de corrupção da Petrobras contribuíram com o vazamento de dados confidenciais da Mossack Fonseca – já que o escritório brasileiro da empresa foi alvo da 22a fase (Triplo X) da Operação Lava Jato.
Aparecem entre os envolvidos nos chamados "papéis do Panamá" os nomes do Presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do usineiro e ex-deputado federal João Lyra (PTB-AL) e do ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA). A força-tarefa da Lava Jato investigou o escritório brasileiro por conta da suspeita de que a Mossack estivesse ajudando o ex-presidente Lula a ocultar a verdadeira propriedade do tríplex do Guarujá. Mas seu nome não apareceu entre os clientes da empresa panamenha até o momento.
Ao menos 57 brasileiros já relacionados à investigação da Polícia Federal aparecem nos documentos, ligados a mais de cem offshores criadas em paraísos fiscais. Duas delas, por exemplo, foram criadas pela Mossack para Luiz Eduardo da Rocha Soares e Olívio Rodrigues Dutra, acusados de operar contas secretas da empreiteira Odebrecht. Há ainda nomes desconhecidos dos investigadores brasileiros, que deverão somar-se ao processo capitaneado por Sérgio Moro no Ministério Público do Paraná.
terça-feira, 29 de março de 2016
ARGENTINA X ONU X ILHAS MALVINAS
A ONU aceitou neste mês um pedido da Argentina para ampliar a plataforma continental do país e, com isso, reconheceu que existe uma disputa pelas Ilhas Malvinas.
A expansão da plataforma, ou seja, da área do solo submarino que pode ser explorada, inclui as regiões das Malvinas, Ilhas Geórgias do Sul e Sandwich do Sul —todas do Reino Unido e reivindicadas pela Argentina—, além de uma porção da Antártida. A administração das ilhas, no entanto, continua com os britânicos.
terça-feira, 22 de março de 2016
Terrorismo na Bélgica
Explosões em aeroporto e metrô deixam vítimas e Bélgica em alerta
Tráfego aéreo e serviços de trens e ônibus foram interrompidos.
Vozes em árabe e tiros teriam sido ouvidos em aeroporto.
Explosões foram registradas no Aeroporto Internacional de Zaventem e na estação de metrô Maelbeek em Bruxelas, na Bélgica, na manhã desta terça-feira (22). A imprensa fala em pelo menos 13 mortos e 35 feridos. As explosões levaram o país a entrar em alerta máximo para atentados terroristas.
Duas explosões ocorreram no aeroporto, e uma, no metrô. A movimentada estação Maelbeek fica perto de um bairro onde parte das representações da União Europeia está sediada, segundo a CNN. De acordo com a TV local VRT, ninguém morreu no ataque à estação de metrô.
sexta-feira, 18 de março de 2016
Rússia na Síria - Preocupação constante do ocidente
Vladimir Putin, admitiu ontem que poderia enviar suas tropas para a Síria “dentro de poucas horas”, três dias depois de anunciar o fim da missão militar. “Se requisitada, a Rússia estará pronta em poucas horas para aumentar as forças na região em tamanho adequado para lidar com a situação e utilizar o nosso completo arsenal de opções”, declarou, durante cerimônia no Kremlin. “Não queremos isso. A escalada militar não é a nossa rota preferida, e esperamos que todos os lados mostrem senso comum, e tanto as autoridades quanto a oposição aceitem o processo de paz.”
quarta-feira, 16 de março de 2016
Esquizofrenia ameaça refugiados
Depois de enfrentar perigosas travessias e conseguir transpor fronteiras, os migrantes que buscam se refugiar de guerras e perseguições em terras estrangeiras correm um alto risco de dar de cara com outro inimigo: a própria mente. Para essas pessoas, a chegada a um país seguro é apenas metade da jornada. A próxima batalha será contra alucinações e outros sintomas associados à esquizofrenia. Uma pesquisa publicada no British Medical Journal feita com mais de 1 milhão de pessoas na Suécia mostrou que o risco de refugiados sofrerem desse tipo de problema pode ser 3,6 vezes maior que o da população em geral.
segunda-feira, 14 de março de 2016
A Turquia e os refugiados
O fluxo de refugiados põe em xeque, mais uma vez, o projeto europeu de integração. Há pouco, as estruturas do bloco se abalaram com a crise econômica. Atenuada a fase aguda da adversidade, porém, novo problema chega às fronteiras. Milhões de pessoas arriscam a vida e atravessam o Atlântico em fuga desesperada rumo ao Velho Continente. Em 2016, 130 mil embarcaram na aventura e, ao chegar, encontraram as portas fechadas. Sem uma política externa comum, falta uma voz única que fale em nome do bloco. E, regidas por interesses nacionais, as vozes não se entendem.
Na babel em que se transformou o outrora uníssono coro, soluções nacionais assustam pelo retrocesso. Cercas se erguem, barreiras impedem o ir e vir, violência e condições subumanas são impostas aos que conseguem burlar a vigilância e entrar em território outrora marcado pela livre circulação de adultos e crianças. Mesmo a Dinamarca e a Suécia, reconhecidas pela liberalidade em relação aos imigrantes, adotaram políticas restritivas e discurso de intolerância.
A Turquia, cujos campos de refugiados abrigam 2,7 milhões de sírios, aparece como solução para conter o trânsito dos desesperados que tentam chegar à União Europeia (UE) pelo território turco. A proposta de Bruxelas e Ancara prevê, por exemplo, a deportação dos imigrantes que chegam à Grécia pela Turquia sem a concessão de asilo. Trata-se de troca: para cada sírio ilegal mandado de volta à Turquia, a UE receberá um legal que se encontra em território turco. Ancara terá ajuda financeira de pelo menos 3 bilhões de euros.
Com o avanço das negociações, o presidente Erdogan tira proveito da situação vantajosa de que usufrui. De um lado, acelera com desenvoltura a escalada autoritária do governo. Além dos ataques à oposição e o desrespeito aos direitos humanos, promove violento cerco à imprensa. Pôs na prisão dezenas de jornalistas e interveio nos órgãos da mídia contrários a ele. No começo deste mês, assumiu o controle do Zaman, o último grande periódico que resistia a se alinhar ao poder de plantão.
De outro lado, Erdogan pressiona para concretizar com rapidez velho pleito — integrar o país ao bloco europeu. As medidas antidemocráticas que vem adotando funcionariam como sinal vermelho. Mas, diante da crise dos refugiados, a UE dá tom cauteloso às críticas. É lamentável. A pátria do Iluminismo e dos direitos humanos não é capaz de encontrar resposta comum para a delicada questão que enfrenta — segundo a ONU, a maior crise humanitária depois da Segunda Guerra. Tornou-se refém de Ancara.
domingo, 13 de março de 2016
segunda-feira, 7 de março de 2016
Confrontos entre Tunísia e Líbia já deixaram 45 mortos
O número de mortos nos confrontos entre a polícia da Tunísia e homens armados não identificados perto da fronteira com a Líbia subiu para 45, se tornando um dos conflitos mais mortais na história do país, disseram autoridades, em meio a preocupações crescentes de que o extremismo violento na Líbia poderia desestabilizar a região.
O governo fechou suas duas passagens de fronteira com a Líbia. O ataque matou 28 "terroristas", sete civis e 10 soldados da Tunísia, informaram os ministérios do Interior e de Defesa, em uma declaração conjunta. Uma menina de 12 anos de idade estava entre os civis que foram mortos.
terça-feira, 1 de março de 2016
Oposição venezuelana anunciou ao Brasil que derrubará Maduro
A oposição da Venezuela afirmou nesta segunda-feira que comunicou oficialmente ao Executivo e ao Legislativo do Brasil, assim como a autoridades eleitorais, judiciais e empresariais, sua decisão "de pôr fim em breve" ao governo do presidente Nicolás Maduro.
Devido à "importância do Brasil na geopolítica da América Latina" e sua "grande influência sobre o resto" das nações, o parlamento da Venezuela, agora sob controle da oposição, decidiu que sua primeira viagem internacional fosse a esse país e assim aconteceu na semana passada, disse em entrevista coletiva o deputado Luis Florido.
O presidente da comissão parlamentar das Relações Exteriores disse que deixou os poderes brasileiros cientes dos "mecanismos constitucionais que serão ativados nos próximos dias para substituir de forma pacífica, constitucional e popular o governo de Maduro".
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Calote na economia?
Banco norte-americano Goldman Sachs
Após visitar o país na semana passada, o economista sênior do banco, Alberto Ramos, se deu conta de que "há uma percepção crescente entre investidores e analistas de que o Brasil está em uma trajetória que pode eventualmente levar a uma insolvência fiscal no médio prazo”, escreveu em relatório.
Papa admite uso de contraceptivos durante epidemia de zika
O Papa Francisco indicou que a Igreja Católica poderá flexibilizar as restrições ao uso de métodos contraceptivos em regiões afetadas pela epidemia de zika. Pesquisadores estudam a relação entre a incidência do vírus e o aumento dos casos de bebês com microcefalia, uma má formação do cérebro que provoca deficiências neurológicas.
— O aborto não é uma questão qualquer, é um crime. Evitar uma gravidez não é um mal absoluto — afirmou o pontífice, em conversa com jornalistas no avião que os levava do México para a Itália.
Para endossar a posição, o Papa lembrou o Papa Paulo VI, que abriu exceção para o uso de contraceptivos para freiras que viviam em regiões da África com muitos casos de estupro.
— O aborto não é uma questão qualquer, é um crime. Evitar uma gravidez não é um mal absoluto — afirmou o pontífice, em conversa com jornalistas no avião que os levava do México para a Itália.
Para endossar a posição, o Papa lembrou o Papa Paulo VI, que abriu exceção para o uso de contraceptivos para freiras que viviam em regiões da África com muitos casos de estupro.
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Ex-segurança de líder norte-coreano conta como foi preso e obrigado a comer ratos
Em 1978, ele foi intimado a integrar o contingente de guarda-costas daquele que viria a se tornar o líder norte-coreano entre 1994 e 2011: Kim Jong-il, filho de Kim Il-sung (comandante do país desde a sua fundação) e pai do atual líder, Kim Jong-un.
“Eles me escolheram, e eu não podia dizer não. Aquilo representava uma honra para a minha família”, conta Lee, hoje aos 55 anos, à BBC Brasil durante a Cúpula para os Direitos Humanos e Democracia, realizada pela ONG UN Watch em Genebra, na Suíça, à qual ele falou sobre as atrocidades cometidas pelo regime norte-coreano.
Há 17 anos exilado na Coreia do Sul, Lee vivenciou os extremos da sociedade norte-coreana: de homem de confiança do governo, caiu em desgraça e, condenado por traição, acabou enviado a um campo de trabalhos forçados, onde teve de comer "ratos, cobras" e até "excrementos de animais".
"Só me dei conta como a população da Coreia do Norte vivia quando deixei de ser guarda-costas. Vi o sofrimento das pessoas, que elas morriam de fome. Precisava ver aquele mundo que eu desconhecia”, lembra.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Polícia Federal abre inquérito para investigar ex-presidente FHC
O Ministério da Justiça divulgou nota nesta sexta-feira (26) na qual informou que a Polícia Federal determinou a abertura de um inquérito para investigar "eventuais ilícitos criminais" que tenham sido cometidos pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A nota do ministério afirma que o inquérito vai tramitar em sigilo e terá como base reportagem publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" na qual a jornalista Miriam Dutra diz que FHC utilizou uma empresa para bancá-la no exterior, assim como o filho dela, cujo pai, segundo a jornalista, é o ex-presidente (veja reportagem do Jornal Nacional ao final deste texto). De acordo com Miriam Dutra, essa empresa era a Brasif Exportação e Importação, concessionária à época do governo FHC das lojas duty free nos aeroportos brasileiros.
Alberto Nisman
O procurador criminal argentino Ricardo Sáenz emitiu nesta quinta-feira um parecer no qual defende que seu colega Alberto Nisman, encontrado morto em janeiro de 2015, dias depois de acusar a então presidenta Cristina Kirchner de acobertar terroristas, foi vítima de homicídio. É a primeira vez que uma autoridade oficial aponta claramente para a tese de assassinato em vez de suicídio. Não se trata de uma sentença judicial, mas a partir de agora o processo pode mudar de mãos e a investigação —já acelerada desde a posse do presidente Mauricio Macri, em dezembro — poderá ganhar mais força, após mais de um ano sem avanços importantes.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Moody's tira grau de investimento do Brasil
Agência derrubou nota do país em dois 'degraus' de uma só vez.
Das 3 maiores agências, só Moody's não tinha tirado selo de bom pagador.
A agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota do Brasil e tirou o grau de investimento – selo de bom pagador – do país nesta quarta-feira (24), como já era esperado. A nota do país caiu dois degraus de uma vez: passou de Baa3, o último nível dentro do grau de investimento, para Ba2, que é categoria de especulação. A agência também colocou o Brasil em perspectiva negativa, indicando que pode sofrer novo rebaixamento.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
O nível do mar subiu mais rápido no século XX do que nos 3000 anos anteriores
As águas vão subir até um metro neste século se as emissões não forem reduzidas
O aumento do nível do mar é, para a comunidade científica atual, algo tão verdadeiro quanto era a Terra girar ao redor do sol para Bruno e Galileu. No entanto, não há o mesmo consenso sobre a origem desta elevação e, em particular, o ritmo do aumento das águas. Agora, dois estudos paralelos olharam para o passado e o futuro dos oceanos. Para trás, o mar subiu mais rápido no século XX do que nos 3.000 anos anteriores. Para a frente, se as emissões não forem drasticamente reduzidas agora, o nível do mar pode subir cerca de um metro no restante do século.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
PF aponta ‘possível envolvimento do ex-presidente Lula em práticas criminosas’
Em relatório de análise, delegado da Operação Acarajé suspeita que Odebrecht 'arcou com os custos de construção do Instituto Lula e/ou de outras propriedades pertencentes a Luiz Inácio Lula da Silva'
sábado, 20 de fevereiro de 2016
Stat rosa pristina nomine, nomina nuda tenemus
Personalidades da política, da música e da literatura italianas estão de luto neste sábado, 20, pela morte de Umberto Eco. O escritor morreu na noite de sexta-feira em sua casa em Milão, aos 84 anos.
Ótima notícia sobre concurso público....#SQN
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou nesta sexta-feira (19) que o decreto de programação orçamentária e financeira, que traz o bloqueio de R$ 23,4 bilhões em gastos públicos, não contempla a autorização para novos concursos públicos.
Deste modo, permanece a orientação que somente os concursos já homologados até setembro do ano passado, e que aguardam autorização para nomeação, serão mantidos, com as vagas previstas no edital asseguradas até o prazo de validade
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Efeitos dos fatos de ontem
Vitória de Picciani + Corte de rating do Brasil + dados de atividade e emprego(o emprego na indústria caiu 6,2% no ano passado, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no pior resultado da série histórica, iniciada em 2002, e mantendo a tendência negativa observada desde setembro de 2013.) = alta do dólar hoje e queda da bolsa.
Felizmente as bolsas internacionais operam em alta e impedem uma queda mais acentuada da bolsa brasileira.
Promotor do caso Lula
O promotor Cassio Conserino vai ser afastado do caso de Lula.
A decisão, antecipada pelo Valor, será tomada pelo Conselho Nacional do Ministério Público, no próximo dia 23.
O quanto vale o Brasil?
Brasil agora vale tanto quanto Guatemala e Bolívia, para Standard & Poor’s
Mas podemos descer para o nível de Bangladesh, se formos rebaixados nos próximos 12 meses
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
PT coloca Brasil ladeira abaixo.....
Agência S&P rebaixa o Brasil mais uma vez
S&P corta rating do Brasil e mantém perspectiva negativa
Nota agora é BB, segundo nível dentro da escala de grau especulativo
sábado, 13 de fevereiro de 2016
Depois que eu pego Dengue é que a Dilma resolve agir....
Exército na minha casa
"Bom dia. Sou do Exército. Estamos em guerra contra o mosquito da Dengue. O país é maior que a doença. Juntos venceremos o inimigo."
Agora eu botei fé. A Dilma vai liberar o uso de tanques de guerra e de aviões de combate na luta contra o aedes aegypti.
Na década de 60 o Brasil conseguiu controlar o mosquito sem o uso das forças armadas. Agora usaremos os caças suecos e blindados alemães(adquiridos na Copa do Mundo) para bombardear as linhas inimigas....
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
Corrida pela vacina do zika já tem 15 laboratórios envolvidos, diz OMS
A corrida para a criação de uma vacina contra o vírus da zika já tem envolvidos 15 laboratórios de instituições públicas e privadas, afirmou hoje a OMS (Organização Mundial da Saúde), que diz ver os esforços de pesquisa e desenvolvimento no combate à doença "caminhando muito rápido".
Segundo a diretora-geral assistente da entidade, Marie-Paule Kieny, os imunizantes em estágio mais avançado de desenvolvimento são uma vacina de DNA desenvolvida pelos NIH (Instituto Nacionais de Saúde dos EUA) e uma vacina de vírus inativado produzida pela empresa indiana Bharat Biotech.
Essas vacinas podem conseguir iniciar testes em humanos dentro de 18 meses, se não ocorrerem imprevistos durante os estágios iniciais de desenvolvimento, afirmou Kieny em entrevista coletiva.
Segundo a médica, dez empresas do mundo já estão fornecendo testes de diagnósticos genéticos ou de anticorpos para o zika, sem especificar qual tipo de exame está mais difundido. Outras dez empresas ainda desenvolvem produtos comerciais.
EUA e Rússia têm acordo para fim das hostilidades na Síria
EUA e Rússia entraram em acordo nesta quinta-feira para estabelecer o fim das hostilidades no prazo de uma semana na Síria, assim como para intensificar o envio de ajuda humanitária na nação árabe, mas as diferenças entre Moscou e Washington seguem evidentes.
O compromisso foi alcançado após mais de seis horas de negociações do Grupo Internacional de Apoio à Síria, no qual se encontram EUA e Rússia, mas também Turquia, Irã, Arábia Saudita, Catar, Egito, França, Alemanha e Reino Unido, que se reuniu em Munique, no sul da Alemanha.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, anunciou em entrevista coletiva conjunta com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, que os mesmos tinham se comprometido com o "ambicioso" objetivo de acabar com a violência no país árabe em uma semana.
Para determinar como será possível evoluir deste compromisso provisório para um cessar-fogo "durável", Kerry explicou que se iniciará, no contexto das Nações Unidas, um grupo de trabalho com presidência compartilhada por Rússia e EUA.
Esta interrupção das hostilidades, no entanto, tem duas exceções: por um lado, permite as ações defensivas, por outro, não inclui as ações militares contra grupos terroristas.
Por que encontro entre o papa e o patriarca russo em Cuba é histórico?
O papa Francisco, chefe da Igreja Católica Romana, se reúne nesta sexta-feira como patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Kirill (Cirilo). Esse será o primeiro encontro entre os líderes de dois dos principais ramos do cristianismo desde sua separação,no ano de 1054.
Mas, por que as Igrejas Católica e Ortodoxa estão afastadas há mil anos?
Em 1054, o papa de Roma e o patriarca de Constantinopla se excomungaram mutuamente, dando início ao que se conhece como o grande cisma do cristianismo – que persiste até hoje.
Um destino conveniente
John Allen, editor associado da publicação Crux, do jornal Boston Globe, e autor de dez livros sobre o Vaticano e temas ligados ao catolicismo, afirma que a escolha do destino correu em parte por acaso, mas também em certa medida por estratégia.
"A parte da sorte tem a ver com o fato do patriarca russo ter previsto viajar a Cuba ao mesmo tempo em que o papa Francisco ia ao México, e assim era prático para ambos se encontrar ali", disse Allen à BBC Mundo.
Mas ele afirmou que o componente estratégico está relacionado ao fato de que a relação entre as duas Igrejas é muito influenciada pela história europeia.
"Essa relação precisa de um novo começo. Por causa disso, a reunião não poderia ocorrer na Europa nem nos Estados Unidos. Cuba é uma grande escolha porque é amigável com a Igreja Católica, porque historicamente foi um país católico, mas também para a Rússia, porque foi o aliado mais próximo de Moscou no continente americano",afirma.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Agência da ONU cogita energia nuclear para combater Aedes aegypti
A técnica tem sido utilizada com sucesso há mais de 50 anos com insetos que comprometem a agricultura
Em resposta à epidemia do zika vírus na América Latina, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realiza este mês uma reunião para tratar do uso de técnicas nucleares para o controle de mosquitos. O encontro deve acontecer nos dias 22 e 23 de fevereiro em Brasília, conforme anunciou o diretor-geral da entidade, Yukiya Amano.
Uma das medidas a serem discutidas é a adoção da chamada Técnica do Inseto Estéril, um tipo de controle de peste que utiliza radiação ionizante para esterilizar insetos machos, produzidos em larga escala em instalações especiais. Segundo a AIEA, a estratégia tem sido utilizada com sucesso em todo o mundo há mais de 50 anos para o controle de diversos insetos que comprometem a agricultura.
Durante o evento, em Brasília, especialistas de países como China, México, Suécia, Tailândia, Trinidad e Tobago, Estados Unidos e Brasil, além de técnicos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), vão desenvolver um roteiro para o controle da população de Aedes aegypti na região a curto e médio prazo.
Até o momento, o zika vírus foi identificado em 23 países das Américas. Há, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), fortes indicativos de que a infecção esteja associada ao aumento de casos de malformação congênita em bebês e da Síndrome de Guillain-Barré.
domingo, 7 de fevereiro de 2016
Brasileiro faz mais estrago que a bomba de Hiroshima
O brasileiro Carlos Eduardo Dias de França Takiguchi, de 30 anos, está preso por dirigir embriagado no Japão. Ele bateu nas colunas de concreto da histórica ponte Kojin, que resistiu ao impacto da bomba atômica que os Estados Unidos lançou para Hiroshima em 1945, e acabou danificando-a. Cerca de seis metros de colunas se desprendeu e caiu em um rio.
Takiguchi tentou fugir, mas voltou ao local do acidente e acabou preso por ter dirigido após ingerir uma quantidade três vezes maior de álcool do que o permitido.
Uma grade de ferro foi colocada temporariamente na ponte para sustenta-la.
Como funciona as eleições americanas?
A participação nas eleições americanas é facultativa
A eleição americana é indireta: o comandante-em-chefe do país é
escolhido indiretamente por um Colégio Eleitoral ===== este sim, escolhido pelo voto popular.
1) O voto do eleitor
não é creditado diretamente ao seu candidato. Os votos dos eleitores de cada
Estado (ainda que dados para candidatos específicos) servem para eleger
delegados no Colégio Eleitoral (Electoral College). São estes que representarão
os eleitores de sua unidade federativa na escolha final do futuro presidente.
2) Os delegados votam
no candidato de acordo com a vontade da maioria da população naquele estado.
3) O Colégio
Eleitoral é composto de 538 assentos, dos quais pelo menos 270 votos (maioria mínima)
são necessários para se decretar um vencedor. O voto de um eleitor da
Califórnia, por exemplo, nunca é contado juntamente com o de um eleitor de Nova
York, ou da Dakota do Sul. Os eleitores da Califórnia elegem 55 delegados, que
representam 55 votos para o candidato à Presidência naquele estado, enquanto os
de Nova York elegem 31 delegados e os da Dakota do Sul levam apenas 3 votos no
Colégio Eleitoral. O Colégio Eleitoral dos Estados Unidos divide o país com
base em sua população. Quanto mais habitantes um estado tem, mais poderoso ele
é na hora de dar seus votos a um determinado candidato.
4) A determinação
final dos votos de cada Estado é absoluta, e não proporcional. Isto é: mesmo
que o candidato X derrote o candidato Y no Estado W por 55% contra 45% dos
votos válidos, X obterá todos os representantes de W, enquanto Y não levará
nenhum ao Colégio Eleitoral. Esse sistema é conhecido como "The Winner
Takes It All" ("O Vencedor Leva Tudo"). (Os únicos Estados em
que se realiza uma contagem diferente são Maine e Nebraska.)
Conselho de Segurança da ONU condena foguete norte-coreano
Órgão se reunião após Coreia do Norte dizer que colocou satélite em órbita. Lançamento viola sanções da ONU, diz presidente do Conselho.
O Conselho de Segurança da ONU condenou fortemente, em reunião neste domingo (7), o lançamento de um foguete pela Coreia do Norte.
"Temos um consenso para condenar esta classe de violação das sanções da ONU", afirmou o embaixador da Venezuela, Rafael Ramírez, que ocupa a presidência do Conselho, antes do início da sessão a portas fechadas.
A Coreia do Norte anunciou neste domingo ter colocado um satélite em órbita, cujo lançamento foi condenado pela comunidade internacional. Acredita-se que possa ter sido um teste de um míssil balístico intercontinental.
sábado, 6 de fevereiro de 2016
OEA anuncia acordo para governo de transição no Haiti
A menos de 24 horas do fim do mandato do atual presidente Michel Martelly e sem um sucessor eleito para assumir o cargo, a missão especial da Organização dos Estados Americanos (OEA) para o Haiti anunciou hoje (6) um acordo para formação de um governo de transição no país.
Após uma série de protestos da população, o segundo turno das eleições presidenciais foi adiado mais de uma vez. Os haitianos suspeitam de fraude no processo eleitoral para beneficiar o candidato do governo, Jovenel Moise.
m comunicado, a OEA informou que, ontem (5) à noite, Martelly firmou um acordo com o presidente do Senado e com o vice-presidente da Assembleia Nacional. A cerimônia oficial de assinatura do documento ocorrerá neste sábado.
Segundo a OEA, Martelly afirmou que vai manter seu compromisso de deixar o cargo amanhã (7).
“Pelos termos do acordo, o parlamento elegerá um presidente interino por um período de 120 dias e confirmará um primeiro-ministro por consenso. O segundo turno ocorrerá no dia 24 de abril e o novo presidente tomará posse em 14 de maio”, informou a OEA.
O chefe da missão especial, embaixador Ronald Sanders, disse que a situação do Haiti é “excepcional” e requer soluções “excepcionais”.
“Estamos felizes em ver que as partes interessadas se comprometeram com a democracia, a paz e a estabilidade em meio a um vazio constitucional criado pela ausência de uma presidente eleito em substituição ao atual presidente Martelly”, concluiu Ronald Sanders.
Barragem se rompe no Vale do Paraíba e deixa São José dos Campos sem água -
Acidente aconteceu quando empresa mineradora fazia extração de areia no rio Paraíba do Sul
O rompimento de uma barragem de resíduos da mineradora Rolando Comércio de Areia no rio Paraíba do Sul, em Jacareí, interior de São Paulo, afetou aproximadamente 75% do abastecimento de água em São José dos Campos. O acidente aconteceu na manhã de sexta-feira (5), enquanto a empresa mineradora fazia a extração de areia no rio Paraíba do Sul. Os rejeitos estavam sendo depositados irregularmente em uma lagoa de outra mineradora que está com as atividades paradas enquanto aguarda autorização ambiental.
A Sabesp, responsável pelo tratamento de água em diversas cidades do Vale do Paraíba, chegou a suspender o abastecimento na cidade de São José dos Campos ainda na noite de sexta-feira, atingindo 70% da população — cerca de 500 mil pessoas. Os demais domicílios receberam água de poços.
Na sexta-feira à tarde, a empresa informou que já havia retomado o tratamento da água retirada do Paraíba do Sul. A previsão era de que o reabastecimento dos domicílios seria gradual e estaria normalizado até a manhã deste sábado (6).
Para as cidades de Taubaté, Pindamonhangaba e Tremembé, a empresa emitiu alerta, na tarde de sexta-feira, de que o abastecimento também poderia ser prejudicado. Havia risco da mancha com rejeitos atingir essas cidades ainda na tarde deste sábado.
Para minimizar o impacto da mancha, a represa de Santa Branca deve aumentar sua vazão, o que deve favorecer no escoamento dos rejeitos.
Análises iniciais da Cetesb apontam que houve alteração na coloração da água, mas não foram detectadas mortes de peixes. Ibama e a Agência Nacional de Águas também devem acompanhar o caso.
Bomba causou explosão em avião na Somália
Uma explosão causada por uma bomba em um avião de passageiros abriu um buraco na fuselagem logo após a decolagem do aeroporto da capital da Somália, Mogadíscio - confirmaram as autoridades locais neste sábado (6).
"Investigações suplementares realizadas por especialistas somalis e internacionais confirmaram que a explosão ocorrida a bordo do avião da Daallo não aconteceu por um problema técnico, mas por uma bomba destinada a destruir a aeronave e matar todos os passageiros", declarou o ministro somali da Aviação, Ali Ahmed Jama, em entrevista coletiva em Mogadíscio.
"As forças de segurança prenderam pessoas suspeitas de estarem envolvidas na colocação da bomba que explodiu no avião", acrescentou.
"Foi uma desgraça, mas, graças a Deus, apesar desse ato organizado deliberadamente, houve sobreviventes. As perdas se limitaram a um falecimento e duas pessoas feridas", afirmou o delegado de polícia Mohamed Hassan Hamud.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Sexo e o Zika Vírus
As autoridades de saúde dos Estados Unidos confirmaram nesta terça-feira o primeiro caso de zika vírus por transmissão sexual no país, ocorrido com uma pessoa que vive na cidade de Dallas, no estado do Texas, e teve relações com outra que foi infectada por uma picada de mosquito em outro país.
Mais 603 casos de microcefalia
Mais de 600 casos de microcefalia foram notificados na última semana no país. Segundo boletim do Ministério da Saúde, 4.783 suspeitas da malformação foram registrados desde outubro de 2015. No boletim anterior, havia 4.180 notificações. O incremento foi de 603 registros em uma semana.
Do total, 709 casos já foram descartados e 404 bebês tiveram o diagnóstico confirmado —17 deles relacionados ao vírus zika, transmitido pelo Aedes aegypti. Seguem em investigação 3.670 suspeitas, 76,7% das notificações.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou a criação de uma unidade global de resposta ao zika, diante do surto da malformação possivelmente relacionado ao vírus. O receio é de que o zika se espalhe por mais continentes além da América, como Ásia e África, locais com os mais elevados índices de nascimento. “Nos preocupa que isso se propague a outras zonas do mundo, onde a população não é imune, e sabemos que os mosquitos portadores do zika estão presentes na maior parte da África, em áreas do sul da Europa e em muitas partes da Ásia, em particular no sul daquele continente”, afirmou Anthony Costello, diretor do Departamento de Saúde Materna da OMS.
Do total, 709 casos já foram descartados e 404 bebês tiveram o diagnóstico confirmado —17 deles relacionados ao vírus zika, transmitido pelo Aedes aegypti. Seguem em investigação 3.670 suspeitas, 76,7% das notificações.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou a criação de uma unidade global de resposta ao zika, diante do surto da malformação possivelmente relacionado ao vírus. O receio é de que o zika se espalhe por mais continentes além da América, como Ásia e África, locais com os mais elevados índices de nascimento. “Nos preocupa que isso se propague a outras zonas do mundo, onde a população não é imune, e sabemos que os mosquitos portadores do zika estão presentes na maior parte da África, em áreas do sul da Europa e em muitas partes da Ásia, em particular no sul daquele continente”, afirmou Anthony Costello, diretor do Departamento de Saúde Materna da OMS.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Governo eleva imposto de chocolate e ração de pets
A crise toma conta, cada vez mais, da vida dos brasileiros: chegou à sobremesa, à alimentação dos animais domésticos e aos cigarros. A Receita Federal anunciou ontem aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) desses itens a partir de maio, por decreto.
No caso dos chocolates e sorvetes, as alíquotas fixas serão substituídas por 5% sobre o preço final do produto, como ocorre com outros itens. Chocolates brancos de qualquer valor pagavam R$ 0,09, os demais, R$ 0,12, e os sorvetes de dois litros, R$ 0,10. As rações para cães e gatos serão enquadradas com maior clareza na alíquota de 10% — hoje há incerteza, que muitas vezes vai parar na Justiça, se esses itens são isentos ou não no varejo.
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