EUA e Rússia entraram em acordo nesta quinta-feira para estabelecer o fim das hostilidades no prazo de uma semana na Síria, assim como para intensificar o envio de ajuda humanitária na nação árabe, mas as diferenças entre Moscou e Washington seguem evidentes.
O compromisso foi alcançado após mais de seis horas de negociações do Grupo Internacional de Apoio à Síria, no qual se encontram EUA e Rússia, mas também Turquia, Irã, Arábia Saudita, Catar, Egito, França, Alemanha e Reino Unido, que se reuniu em Munique, no sul da Alemanha.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, anunciou em entrevista coletiva conjunta com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, que os mesmos tinham se comprometido com o "ambicioso" objetivo de acabar com a violência no país árabe em uma semana.
Para determinar como será possível evoluir deste compromisso provisório para um cessar-fogo "durável", Kerry explicou que se iniciará, no contexto das Nações Unidas, um grupo de trabalho com presidência compartilhada por Rússia e EUA.
Esta interrupção das hostilidades, no entanto, tem duas exceções: por um lado, permite as ações defensivas, por outro, não inclui as ações militares contra grupos terroristas.
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