Mais de 600 casos de microcefalia foram notificados na última semana no país. Segundo boletim do Ministério da Saúde, 4.783 suspeitas da malformação foram registrados desde outubro de 2015. No boletim anterior, havia 4.180 notificações. O incremento foi de 603 registros em uma semana.
Do total, 709 casos já foram descartados e 404 bebês tiveram o diagnóstico confirmado —17 deles relacionados ao vírus zika, transmitido pelo Aedes aegypti. Seguem em investigação 3.670 suspeitas, 76,7% das notificações.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou a criação de uma unidade global de resposta ao zika, diante do surto da malformação possivelmente relacionado ao vírus. O receio é de que o zika se espalhe por mais continentes além da América, como Ásia e África, locais com os mais elevados índices de nascimento. “Nos preocupa que isso se propague a outras zonas do mundo, onde a população não é imune, e sabemos que os mosquitos portadores do zika estão presentes na maior parte da África, em áreas do sul da Europa e em muitas partes da Ásia, em particular no sul daquele continente”, afirmou Anthony Costello, diretor do Departamento de Saúde Materna da OMS.
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