quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Resumos da Época e da Veja

Resumo Época

1)        Andressa Urach
Eterna vice-Miss Bumbum. É assim que Andressa Urach, de 27 anos, se apresenta no Twitter. Ela ficou em segundo lugar no concurso em 2012 e, desde então, agarrou e criou vários tipos de oportunidade para se tornar famosa. Cuspiu na cara de outro participante num reality show. Apareceu em Campinas, São Paulo,com os seios de fora, no início da Copa do Mundo, à espera do jogador português Cristiano Ronaldo, com quem diz ter passado uma noite.

Em 2009, ela decidiu injetar uma substância conhecida como hidrogel nas duas coxas. O produto é um gel preenchedor, usado em pequenas áreas com irregularidades na pele, como rugas ou celulite. Se for aplicado corretamente e em pequenas doses, tende a ser eliminado pelo organismo com o passar do tempo, argumentam seus defensores. Cria, porém, alto risco de inflamação e de infecção. “O hidrogel não é um dos produtos mais recomendados, por ter  muitos efeitos colaterais”, diz a  médica Denise Steiner, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica reforça a crítica. Em novembro, alertou que não recomenda o uso do hidrogel por motivos puramente estéticos. Informou que não há estudos conclusivos sobre seus efeitos de longo prazo. Denise lembra também que procedimentos invasivos, como aplicação de preenchedores, devem ser feitos por um médico. O profissional precisa conhecer bem a anatomia humana, estudar o histórico de saúde do paciente c ter treinamento para lidar com emergências, que podem ocorrer em qualquer cirurgia.
Andressa submeteu-se a um procedimento que ignorou os alertas das sociedades médicas. Para piorar, envolveu volume de hidrogel muito acima do razoável. Mesmo os profissionais que admitem usá-lo não deveriam injetar nos pacientes, por cirurgia, mais de 3 mililitros no rosto, nem mais de 50 mililitros no resto do corpo. Andressa recebeu 400 mililitros em cada coxa...


2)        Lava a Jato ou Lava a Lento?
Se o escândalo do petrolão fosse um filme, seria um épico com duas tramas paralelas e antagônicas. A primeira transcorre em Brasília, tem cunho político e se dá em sentido contrário ao esclarecimento dos fatos. A segunda, policial, acontece em Curitiba e narra uma das investigações mais profundas já feitas no Brasil.
Foi a primeira vez que empreiteiros admitiram ter pagado propina ao PT em troca de contratos na Petrobras



3)        A SOLUÇÃO PARA A CORRUPÇÃO TEM DE SER A PRISÃO –
Entrevista com o desembargador Fausto De Sanctis -  Pioneiro no julgamento de escândalos de crimes financeiros, o desembargador defende a delação premiada e a dureza na punição aos criminosos de colarinho branco

Aos 50 anos, Sanctis foi responsável por julgar na primeira instância duas das mais controversas operações de combate à corrupção no país. Na Satiagraha, expediu a prisão do banqueiro Daniel Dantas. Na Castelo de Areia, julgou a construtora Camargo Corrêa. As sentenças, reformadas por tribunais superiores, lhe valeram a fama de linha dura e uma série de procedimentos administrativos


4)        O coração (frágil) da Lava Jato
Com a saúde debilitada, o doleiro Alberto Youssef aguarda com ansiedade que sua delação da corrupção na Petrobras seja premiada pela Justiça.


5)        A China ganha a batalha. E aguerra?
O governo chinês sufoca os manifestantes pró-democracia em Hong Kong. Mas o desejo de liberdade deles ainda permanece latente
Hong Kong é um pedregulho democrático para o autoritarismo comunista chinês. Por 156 anos, ficou sob o domínio britânico, estabelecido depois da vitória dos ingleses sobre a China na Primeira Guerra do Ópio, no século XIX. Houve uma breve interrupção desse domínio durante a Segunda Guerra Mundial, quando a ilha onde fica Hong Kong foi ocupada pelo Japão. Em 1946, voltou a ser um protetorado britânico. Sob o governo do Reino Unido, os investimentos internacionais melhoraram as condições de vida dos cidadãos em comparação com a  miséria e a fome de chineses sob o regime comunista de Mao Tsé-tung. Mesmo sem eleições diretas, havia abertura política e escolha de representantes para o Legislativo.
Nos anos 1980, depois de muitas negociações, a primeira-ministra Margaret Thatcher e o líder comunista chinês, Deng Xiaoping, firmaram um acordo que resultou na devolução de Hong Kong para a China em 1997. A fórmula acertada por chineses e britânicos para o acordo prosperar ficou conhecida como “um país, dois sistemas”. Ele vislumbrava eleições em Hong Kong, um privilégio negado aos habitantes da China continental. A intenção do projeto era preservar a força econômica de Hong Kong, um paraíso global das finanças, e dar algumas prerrogativas a seus habitantes. Eles se consideravam ocidentalizados, democráticos e liberais e não queriam viver sob um regime autoritário. A ideia mostrou-se fajuta. Tornou-se um ponto de tensão latente na relação entre Pequim e Hong Kong. O acordo original entre Reino Unido e China previa eleições livres e democráticas a partir de 2017. No ano passado, o Comitê Legislativo do Congresso da China aceitou delegar a Hong Kong a escolha do governante da ilha, mas impôs restrições a candidatos e partidos. Um comitê de Hong Kong deverá nomear de dois a três candidatos. Para concorrer, esses nomes deverão ser aprovados pela maioria do Comitê Legislativo. Era o tacão da ditadura comunista.
A decisão pós fogo nos jovens de Hong Kong. Eles começaram a se reunir no final de setembro para protestar contra a decisão e exigir eleições diretas. Inspirados por outros movimentos que se espalharam pelo mundo em 2011, o movimento Occupy Central, criado pelo professor de Direito Benny Tai, prega que o melhor caminho para a democracia em Hong Kong é a desobediência civil.



Resumo da Veja

1)        Entrevista aroldo gedraz
Não devemos nos conformar
O novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) diz que a má gestão pública cria uma sensação de desamparo e passividade que impede o exercício pleno da cidadania


2)        O PT treme de novo
Quem se dispuser a delatar para escapar de uma pena mais severa terá de encarar a situação como um fiel na hora de confessar seus pecados ao padre.
Se ele confessar só o que lhe convém, o sacerdote lhe dará o perdão, porque não conhece toda a vida dele. Mas Deus não. Aqui, ele vai ter de falar tudo.” O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos integrantes da força-tarefa da Operação Lava-Jato , usa essa analogia para explicar a dinâmica dos acordos de delação premiada que têm permitido às autoridades o aprofundamento das investigações do maior escândalo de corrupção da história.

3) UM NOVO ELO NO PETROLÃO
Quanto mais avançam as investigações da Operação LavaJato, mais surgem novos personagens e ramificações —e mais fica evidente quanto ainda falta para enxergar a extensão completa do esquema de corrupção que assolou a maior companhia do país. Um desses elos descoberto na semana passada, trouxe à tona um novo personagem e fez aparecer um vaso comunicante entre duas pontas do petrolão, o PMDB e o PT. O elo é a Haylev S/A, companhia offshore sediada no Uruguai que Julio Camargo, diretor da empreiteira Toyo Sctal, afirma ter sido uma das indicadas pelo lobista Fernando Soares, o Baiano, para receber a propina dos contratos firmados sob sua influência na estatal.
Até agora. Baiano era apontado apenas como o operador do PMDB. A descoberta da Hayley indica que ele tinha também relações comerciais com o PT de Renato Duque — e pode ter envolvido no esquema mais uma multinacional, a fabricante italiana de equipamentos de perfuração Saipem.

4) A ETERNA MALDIÇÃO DO PETRÓLEO
Em vez de incentivar a produtividade, o governo usou a Petrobras para fazer politicagem. Agora, com o preço do barril em queda, os novos investimentos serão incertos

5) Se quiser mato um por dia
A frase acima foi dita a Veja por um gerente do tráfico da favela da Maré, no Rio de Janeiro, onde um cabo do Exército, veterano da missão no Haiti, foi morto a tiros

6) NÃO FOI VENENO
A tese do assassinato de Jango virou fantasia com os resultados da exumação do corpo do ex-presidente







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