domingo, 30 de março de 2014

Turquia


No fim de 2012, o primeiro-ministro turco, Recep
Tayyip Erdogan intensifi­cou  esforços para remodelar a
sociedade turca em uma linha condizente com crenças
 muçulmanas sunitas dele. O resulta­do foi o acúmulo
de pressão que explodiu com os protestos do Parque Gezi,
 em 2013
.Situação semelhante aconteceu com Mursi no Egito.


sábado, 29 de março de 2014

25 anos do protesto da Paz Celestial

Com a queda da União Soviética, a China rendeu-se ao capitalismo. A abertura econômica não foi acompanhada de reformas políticas o que deixou a população chinesa insatisfeita com a repressão aos direitos e liberdades(imprensa e expressão).Uma multidão foi as ruas para protestar e exigir liberdade. O PCC fez linha dura com os manifestantes e mandou as forças de segurança acabarem com os protestos. Houve um massacre na praça da Paz Celestial....Isso foi em 1989.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Retrospectivas dos fatos na Ucrânia

Um excelente trabalho sobre a retrospectiva dos fatos na Ucrânia. Parabéns ao autor do vídeo.

Brasil e a Crimeia

Com o voto favorável de cem países e a abstenção do Brasil, a ONU condenou ontem a anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia.

É no mínimo vergonhosa a posição do Brasil diante da situação internacional. 100 países condenaram a ação da Rússia. O Brasil preferiu se abster....

Greve no Paraguai

Horácio Cartes enfrenta a primeira grande greve do país. E começou mal. Fez o estilo Nicolás Maduro. Mandou a polícia descer a porrada nos manifestantes. Mas afinal o que queriam os manifestantes?

1) Reforma agrária

2) Aumentos salariais

3) Manifestar-se contra iniciativas de privatização no país

ONU


quinta-feira, 27 de março de 2014

Venezuela e María Corina Machado

A Venezuela é um país onde falta tudo. De arroz a papel higiênico. Só que ninguém pode reclamar. Caso reclame tem três destinos:

1) Apanhar na rua pela milícia chavista
2) Ser preso pela Guarda Nacional Bolivariana
3) Apanhar na rua pela milícia chavista e ser preso pela Guarda Nacional Bolivariana

A deputada María Corina Machado resolveu reclamar. Foi convidada pelo Panamá a expor ao Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), na sexta-feira, a situação política do país. Desgostoso com a atitude da parlamentar, o presidente da Assembleia Nacional e um dos principais líderes chavistas, Diosdado Cabello, valeu-se dos artigos 146 e 191 da Constituição para removê-la do quadro de deputados. Além disso prometeu prendê-la caso ela retornasse à Venezuela. Pensa que ela ficou com medo? Ficou não. A mulher é valente. Retornou à Venezuela e foi participar no mesmo dia de um comício montado na Praça Brión, na capital venezuelana. 

O uso dos artigos da Constituição para destituir a deputada: Funcionários públicos não podem assumir outras funções nem aceitar cargos de governos estrangeiros. Algo parecido existe na nossa lei 8112. Acontece que a deputada não aceitou cargo do Panamá. O governo do Panamá apenas concedeu o espaço para que a parlamentar venezuelana pudesse falar sobre a situação caótica da Venezuela.

Maduro montou uma farsa para calar a deputada. O que ele não contava era com a determinação e valentia da nobre parlamentar em peitar as ações truculentas dele


Maduro sai desmoralizado diante da valentia  de María Corina Machado



terça-feira, 25 de março de 2014

O mundo e as abelhas

Um pesquisador brasileiro que vive na Austrália tenta achar a resposta para uma pergunta intrigante: Por que as abelhas estão sumindo?
Por meio de um micro sensor implantado nas abelhas, Paulo de Souza, físico, brasileiro e residente na Austrália tenta entender o motivo ou motivos que têm levado as abelhas a sumirem em várias partes do mundo.
Entre as prováveis causas para os desaparecimentos das abelhas temos: 

1) Uso excessivo de pesticidas, como os neonicotinoides;
2) Excesso de parasitas que afetam esses insetos;
3) Poluição do ar e da água;
4) Estresse causado pelo gerenciamento inadequado das colmeias.

Sobre os neonicotinoides veja essa reportagem: Tipo de agrotóxico suspeito de matar abelhas no mundo é usado no país 

Por que se importar com a morte das abelhas? É que 73% das espécies vegetais cultivadas no mundo são polinizadas por alguma espécie de abelha. O declínio ou morte das abelhas põe em risco a capacidade global de produção de alimentos.

domingo, 23 de março de 2014

sábado, 22 de março de 2014

Jango

Revolução de 64

Quando anunciou que assinara dois decretos: um sobre a reforma agrária e  e outro sobre a estatização de bens privados ligados à produção de petróleo, Jango estava dando o primeiro e definitivo passo para a queda dele.

Eis o discurso que daria a origem do golpe:

Devo agradecer em primeiro lugar às organizações promotoras deste comício, ao povo em geral e ao bravo povo carioca em particular, a realização, em praça pública, de tão entusiasta e calorosa manifestação. Agradeço aos sindicatos que mobilizaram os seus associados, dirigindo minha saudação a todos os brasileiros que, neste instante, mobilizados nos mais longínquos recantos deste país, me ouvem pela televisão e pelo rádio.

Dirijo-me a todos os brasileiros, não apenas aos que conseguiram adquirir instrução nas escolas, mas também aos milhões de irmãos nossos que dão ao brasil mais do que recebem, que pagam em sofrimento, em miséria, em privações, o direito de ser brasileiro e de trabalhar sol a sol para a grandeza deste país.

Presidente de 80 milhões de brasileiros, quero que minhas palavras sejam bem entendidas por todos os nossos patrícios.

Vou falar em linguagem que pode ser rude, mas é sincera sem subterfúgios, mas é também uma linguagem de esperança de quem quer inspirar confiança no futuro e tem a coragem de enfrentar sem fraquezas a dura realidade do presente.

Aqui estão os meus amigos trabalhadores, vencendo uma campanha de terror ideológico e sabotagem, cuidadosamente organizada para impedir ou perturbar a realização deste memorável encontro entre o povo e o seu presidente, na presença das mais significativas organizações operárias e lideranças populares deste país.

Chegou-se a proclamar, até, que esta concentração seria um ato atentatório ao regime democrático, como se no Brasil a reação ainda fosse a dona da democracia, e a proprietária das praças e das ruas. Desgraçada a democracia se tiver que ser defendida por tais democratas.

Democracia para esses democratas não é o regime da liberdade de reunião para o povo: o que eles querem é uma democracia de povo emudecido, amordaçado nos seus anseios e sufocado nas suas reinvindicações.

A democracia que eles desejam impingir-nos é a democracia antipovo, do anti-sindicato, da anti-reforma, ou seja, aquela que melhor atende aos interesses dos grupos a que eles servem ou representam.

A democracia que eles querem é a democracia para liquidar com a Petrobrás; é a democracia dos monopólios privados, nacionais e internacionais, é a democracia que luta contra os governos populares e que levou Getúlio Vargas ao supremo sacrifício.

Ainda ontem, eu afirmava, envolvido pelo calor do entusiasmo de milhares de trabalhadores no Arsenal da Marinha, que o que está ameaçando o regime democrático neste País não é o povo nas praças, não são os trabalhadores reunidos pacificamente para dizer de suas aspirações ou de sua solidariedade às grandes causas nacionais. Democracia é precisamente isso: o povo livre para manifestar-se, inclusive nas praças públicas, sem que daí possa resultar o mínimo de perigo à segurança das instituições.

Democracia é o que o meu governo vem procurando realizar, como é do seu dever, não só para interpretar os anseios populares, mas também conquistá-los pelos caminhos da legalidade, pelos caminhos do entendimento e da paz social.

Não há ameaça mais séria à democracia do que desconhecer os direitos do povo; não há ameaça mais séria à democracia do que tentar estrangular a voz do povo e de seus legítimos líderes, fazendo calar as suas mais sentidas reinvindicações.

Estaríamos, sim, ameaçando o regime se nos mostrássemos surdos aos reclamos da Nação, que de norte a sul, de leste a oeste levanta o seu grande clamor pelas reformas de estrutura, sobretudo pela reforma agrária, que será como complemento da abolição do cativeiro para dezenas de milhões de brasileiros que vegetam no interior, em revoltantes condições de miséria.

Ameaça à democracia não é vir confraternizar com o povo na rua. Ameaça à democracia é empulhar o povo explorando seus sentimentos cristãos, mistificação de uma indústria do anticomunismo, pois tentar levar o povo a se insurgir contra os grandes e luminosos ensinamentos dos últimos Papas que informam notáveis pronunciamentos das mais expressivas figuras do episcopado brasileiro.

O inolvidável Papa João XXIII é quem nos ensina que a dignidade da pessoa humana exige normalmente como fundamento natural para a vida, o direito ao uso dos bens da terra, ao qual corresponde a obrigação fundamental de conceder uma propriedade privada a todos.

É dentro desta autêntica doutrina cristã que o governo brasileiro vem procurando situar a sua política social, particurlamente a que diz respeito à nossa realidade agrária.

O cristianismo nunca foi o escudo para os privilégios condenados pelos Santos Padres. Nem os rosários podem ser erguidos como armas contra os que reclamam a disseminação da propriedade privada da terra, ainda em mãos de uns poucos afortunados.

Àqueles que reclamam do Presidente de República uma palavra tranqüilizadora para a Nação, o que posso dizer-lhes é que só conquistaremos a paz social pela justiça social.

Perdem seu tempo os que temem que o governo passe a empreender uma ação subversiva na defesa de interesses políticos ou pessoais; como perdem igualmente o seu tempo os que esperam deste governo uma ação repressiva dirigida contra os interesses do povo. Ação repressiva, povo carioca, é a que o governo está praticando e vai amplia-la cada vez mais e mais implacavelmente, assim na Guanabara como em outros estados contra aqueles que especulam com as dificuldades do povo, contra os que exploram o povo e que sonegam gêneros alimentícios e jogam com seus preços.

Ainda ontem, trabalhadores e povo carioca, dentro da associações de cúpula de classes conservadoras, levanta-se a voz contra o Presidente pelo crime de defender o povo contra aqueles que o exploram nas ruas, em seus lares, movidos pela ganância.

Não tiram o sono as manifestações de protesto dos gananciosos, mascarados de frases patrióticas, mas que, na realidade, traduzem suas esperanças e seus propósitos de restabelecer a impunidade para suas atividades anti-sociais.

Não receio ser chamado de subversivo pelo fato de proclamar, e tenho proclamado e continuarei a proclamando em todos os recantos da Pátria – a necessidade da revisão da Constituição, que não atende mais aos anseios do povo e aos anseios do desenvolvimento desta Nação.

Essa Constituição é antiquada, porque legaliza uma estrutura sócio-econômica já superada, injusta e desumana; o povo quer que se amplie a democracia e que se ponha fim aos privilégios de uma minoria; que a propriedade da terra seja acessível a todos; que a todos seja facultado participar da vida política através do voto, podendo votar e ser votado; que se impeça a intervenção do poder econômico nos pleitos eleitorais e seja assegurada a representação de todas as correntes políticas, sem quaisquer discriminações religiosas ou ideológicas.

Todos têm o direito à liberdade de opinião e de manifestar também sem temor o seu pensamento. É um princípio fundamental dos direitos do homem, contido na Carta das Nações Unidas, e que temos o dever de assegurar a todos os brasileiros.

Está nisso o sentido profundo desta grande e incalculável multidão que presta, neste instante, manifestação ao Presidente que, por sua vez, também presta conta ao povo dos seus problemas, de suas atitudes e das providências que vem adotando na luta contra forças poderosas, mas que confia sempre na unidade do povo, das classes trabalhadoras, para encurtar o caminho da nossa emancipação.

É apenas de lamentar que parcelas ainda ponderáveis que tiveram acesso à instrução superior continuem insensíveis, de olhos e ouvidos fechados à realidade nacional.

São certamente, trabalhadores, os piores surdos e os piores cegos, porque poderão, com tanta surdez e tanta cegueira, ser os responsáveis perante a História pelo sangue brasileiro que possa vir a ser derramado, ao pretenderem levantar obstáculos ao progresso do Brasil e à felicidade de seu povo brasileiro.

De minha parte, à frente do Poder Executivo, tudo continuarei fazendo para que o processo democrático siga um caminho pacífico, para que sejam derrubadas as barreiras que impedem a conquista de novas etapas do progresso.

E podeis estar certos, trabalhadores, de que juntos o governo e o povo – operários , camponeses, militares, estudantes, intelectuais e patrões brasileiros, que colocam os interesses da Pátria acima de seus interesses, haveremos de prosseguir de cabeça erguida, a caminhada da emancipação econômica e social deste país.

O nosso lema, trabalhadores do Brasil, é “progresso com justiça, e desenvolvimento com igualdade”.

A maioria dos brasileiros já não se conforma com uma ordem social imperfeita, injusta e desumana. Os milhões que nada têm impacientam-se com a demora, já agora quase insuportável, em receber os dividendos de um progresso tão duramente construído, mas construído também pelos mais humildes.

Vamos continuar lutando pela construção de novas usinas, pela abertura de novas estradas, pela implantação de mais fábricas, por novas escolas, por mais hospitais para o nosso povo sofredor; mas sabemos que nada disso terá sentido se o homem não for assegurado o direito sagrado ao trabalho e uma justa participação nos frutos deste desenvolvimento.

Não, trabalhadores; sabemos muito bem que de nada vale ordenar a miséria, dar-lhe aquela aparência bem comportada com que alguns pretendem enganar o povo. Brasileiros, a hora é das reformas de estrutura, de métodos, de estilo de trabalho e de objetivo. Já sabemos que não é mais possível progredir sem reformar; que não é mais possível admitir que essa estrutura ultrapassada possa realizar o milagre da salvação nacional para milhões de brasileiros que da portentosa civilização industrial conhecem apenas a vida cara, os sofrimentos e as ilusões passadas.

O caminho das reformas é o caminho do progresso pela paz social. Reformar é solucionar pacificamente as contradições de uma ordem econômica e jurídica superada pelas realidades do tempo em que vivemos.

Trabalhadores, acabei de assinar o decreto da SUPRA com o pensamento voltado para a tragédia do irmão brasileiro que sofre no interior de nossa Pátria. Ainda não é aquela reforma agrária pela qual lutamos.

Ainda não é a reformulação de nosso panorama rural empobrecido.

Ainda não é a carta de alforria do camponês abandonado.

Mas é o primeiro passo: uma porta que se abre à solução definitiva do problema agrário brasileiro.

O que se pretende com o decreto que considera de interesse social para efeito de desapropriação as terras que ladeiam eixos rodoviários, leitos de ferrovias, açudes públicos federais e terras beneficiadas por obras de saneamento da União, é tornar produtivas áreas inexploradas ou subutilizadas, ainda submetidas a um comércio especulativo, odioso e intolerável.

Não é justo que o benefício de uma estrada, de um açude ou de uma obra de saneamento vá servir aos interesses dos especuladores de terra, quese apoderaram das margens das estradas e dos açudes. A Rio-Bahia, por exemplo, que custou 70 bilhões de dinheiro do povo, não deve bemeficiar os latifundiários, pela multiplicação do valor de suas propriedades, mas sim o povo.

Não o podemos fazer, por enquanto, trabalhadores, como é de prática corrente em todos os países do mundo civilizado: pagar a desapropriação de terras abandonadas em títulos de dívida pública e a longo prazo.

Reforma agrária com pagamento prévio do latifundio improdutivo, à vista e em dinheiro, não é reforma agrária. É negócio agrário, que interessa apenas ao latifundiário, radicalmente oposto aos interesses do povo brasileiro. Por isso o decreto da SUPRA não é a reforma agrária.

Sem reforma constitucional, trabalhadores, não há reforma agrária. Sem emendar a Constituição, que tem acima de dela o povo e os interesses da Nação, que a ela cabe assegurar, poderemos ter leis agrárias honestas e bem-intencionadas, mas nenhuma delas capaz de modificações estruturais profundas.

Graças à colaboração patriótica e técnica das nossas gloriosas Forças Armadas, em convênios realizados com a SUPRA, graças a essa colaboração, meus patrícios espero que dentro de menos de 60 dias já comecem a ser divididos os latifúndios das beiras das estradas, os latifúndios aos lados das ferrovias e dos açudes construídos com o dinheiro do povo, ao lado das obras de saneamento realizadas com o sacrifício da Nação.

E, feito isto, os trabalhadores do campo já poderão, então, ver concretizada, embora em parte, a sua mais sentida e justa reinvindicação, aquela que lhe dará um pedaço de terra para trabalhar, um pedaço de terra para cultivar. Aí, então, o trabalhador e sua família irão trabalhar para si próprios, porque até aqui eles trabalham para o dono da terra, a quem entregam, como aluguel, metade de sua produção. E não se diga, trabalhadores, que há meio de se fazer reforma sem mexer a fundo na Constituição. Em todos os países civilizados do mundo já foi suprimido do texto constitucional parte que obriga a desapropriação por interesse social, a pagamento prévio, a pagamento em dinheiro.

No Japão de pós-guerra, há quase 20 anos, ainda ocupado pelas forças aliadas vitoriosas, sob o patrocínio do comando vencedor, foram distribuídos dois milhões e meio de hectares das melhores terras do país, com indenizações pagas em bônus com 24 anos de prazo, juros de 3,65% ao ano. E quem é que se lembrou de chamar o General MacArthur de subversivo ou extremista?

Na Itália, ocidental e democrática, foram distribuídos um milhão de hectares, em números redondos, na primeira fase de uma reforma agrária cristã e pacífica iniciada há quinze anos, 150 mil famílias foram beneficiadas.

No México, durante os anos de 1932 a 1945, foram distribuídos trinta milhões de hectares, com pagamento das indenizações em títulos da dívida pública, 20 anos de prazo, juros de 5% ao ano, e desapropriação dos latifúndios com base no valor fiscal.

Na Índia foram promulgadas leis que determinam a abolição da grande propriedade mal aproveitada, transferindo as terras para os camponeses.

Essas leis abrangem cerca de 68 milhões de hectares, ou seja, a metade da área cultivada da Índia. Todas as nações do mundo, independentemente de seus regimes políticos, lutam contra a praga do latifúndio improdutivo.

Nações capitalistas, nações socialistas, nações do Ocidente, ou do Oriente, chegaram à conclusão de que não é possível progredir e conviver com o latifúndio.

A reforma agrária não é capricho de um governo ou programa de um partido. É produto da inadiável necessidade de todos os povos do mundo. Aqui no Brasil, constitui a legenda mais viva da reinvindicação do nosso povo, sobretudo daqueles que lutaram no campo.

A reforma agrária é também uma imposição progressista do mercado interno, que necessita aumentar a sua produção para sobreviver.

Os tecidos e os sapatos sobram nas prateleiras das lojas e as nossas fábricas estão produzindo muito abaixo de sua capacidade. Ao mesmo tempo em que isso acontece, as nossas populações mais pobres vestem farrapos e andam descalças, porque não tem dinheiro para comprar.

Assim, a reforma agrária é indispensável não só para aumentar o nível de vida do homem do campo, mas também para dar mais trabalho às industrias e melhor remuneração ao trabalhador urbano.

Interessa, por isso, também a todos os industriais e aos comerciantes. A reforma agrária é necessária, enfim, à nossa vida social e econômica, para que o país possa progredir, em sua indústria e no bem-estar do seu povo.

Como garantir o direito de propriedade autêntico, quando dos quinze milhões de brasileiros que trabalham a terra, no Brasil, apenas dois milhões e meio são proprietários?

O que estamos pretendendo fazer no Brasil, pelo caminho da reforma agrária, não é diferente, pois, do que se fez em todos os países desenvolvidos do mundo. É uma etapa de progresso que precisamos conquistar e que haveremos de conquistar.

Esta manifestação deslumbrante que presenciamos é um testemunho vivo de que a reforma agrária será conquistada para o povo brasileiro. O próprio custo daprodução, trabalhadores, o próprio custo dos gêneros alimentícios está diretamente subordinado às relações entre o homem e a terra. Num país em que se paga aluguéis da terra que sobem a mais de 50 por cento da produção obtida daquela terra, não pode haver gêneros baratos, não pode haver tranquilidade social.

No meu Estado, por exemplo, o Estado do deputado Leonel Brizola, 65% da produção de arroz é obtida em terras alugadas e o arrendamento ascende a mais de 55% do valor da produção. O que ocorre no Rio Grande é que um arrendatário de terras para plantio de arroz paga, em cada ano, o valor total da terra que ele trabahou para o proprietário. Esse inquilinato rural desumano é medieval é o grande responsável pela produção insuficiente e cara que torna insuportável o custo de vida para as classes populares em nosso país.

A reforma agrária só prejudica a uma minoria de insensíveis, que deseja manter o povo escravo e a Nação submetida a um miseravel padrão de vida.

E é claro, trabalhadores, que só se pode iniciar uma reforma agrária em terras economicamente aproveitáveis. E é claro que não poderíamos começar a reforma agrária, para atender aos anseios do povo, nos Estados do Amazonas ou do Pará. A reforma agrária deve ser iniciada nas terras mais valorizadas e ao lado dos grandes centros de consumo, com transporte fácil para o seu escoamento.

Governo nenhum, trabalhadores, povo nenhum, por maior que seja seu esforço, e até mesmo o seu sacrifício, poderá enfrentar o monstro inflacionário que devora os salários, que inquieta o povo assalariado, se não forem efetuadas as reformas de estrutura de base exigidas pelo povo e reclamadas pela Nação.

Tenho autoridade para lutar pela reforma da atual Constituição, porque esta reforma é indispensável e porque seu objetivo único e exclusivo é abrir o caminho para a solução harmônica dos problemas que afligem o nosso povo.

Não me animam, trabalhadores – e é bom que a nação me ouça – quaisquer propósitos de ordem pessoal. Os grandes beneficiários das reformas serão, acima de todos, o povo brasileiro e os governos que me sucederem. A eles, trabalhadores, desejo entregar uma Nação engrandecida, emancipada e cada vez mais orgulhosa de si mesma, por ter resolvido mais uma vez, pacificamente, os graves problemas que a História nos legou. Dentro de 48 horas, vou entregar à consideração do Congresso Nacional a mensagem presidencial deste ano.

Nela, estão claramente expressas as intenções e os objetivos deste governo. Espero que os senhres congressistas, em seu patriotismo, compreendam o sentido social da ação governamental, que tem por finalidade acelerar o progresso deste país e assegurar aos brasileiros melhores condições de vida e trabalho, pelo caminho da paz e do entendimento, isto é, pelo caminho reformista.

Mas estaria faltando ao meu dever se não transmitisse, também, em nome do povo brasileiro, em nome destas 150 ou 200 mil pessoas que aqui estão, caloroso apelo ao Congresso Nacional para que venha ao encontro das reinvindicações populares, para que, em seu patriotismo, sinta os anseios da Nação, que quer abrir caminho, pacífica e democraticamente para melhores dias. Mas também, trabalhadores, quero referir-me a um outro ato que acabo de assinar, interpretando os sentimentos nacionalistas destes país. Acabei de assinar, antes de dirigir-me para esta grande festa cívica, o decreto de encampação de todas as refinarias particulares.

A partir de hoje, trabalhadores brasileiros, a partir deste instante, as refinarias de Capuava, Ipiranga, Manguinhos, Amazonas, e Destilaria Rio Grandense passam a pertencer ao povo, passam a pertencer ao patrimônio nacional.

Procurei, trabalhadores, depois de estudos cuidadosos elaborados por órgãos técnicos, depois de estudos profundos, procurei ser fiel ao espírito da Lei n. 2.004, lei que foi inspirada nos ideais patrióticos e imortais de um brasileiro que também continua imortal em nossa alma e nosso espírito.

Ao anunciar, à frente do povo reunido em praça pública, o decreto de encampação de todas as refinarias de petróleo particulares, desejo prestar homenagem de respeito àquele que sempre esteve presente nos sentimentos do nosso povo, o grande e imortal Presidente Getúlio Vargas.

O imortal e grande patriota Getúlio Vargas tombou, mas o povo continua a caminhada, guiado pelos seus ideais. E eu, particurlamente, vivo hoje momento de profunda emoção ao poder dizer que, com este ato, soube interpretar o sentimento do povo brasileiro.

Alegra-me ver, também, o povo reunido para prestigiar medidas como esta, da maior significação para o desenvolvimento do país e que habilita o Brasil a aproveitar melhor as suas riquezas minerais, especialmente as riquezas criadas pelo monopólio do petróleo. O povo estará sempre presente nas ruas e nas praças públicas, para prestigiar um governo que pratica atos como estes, e também para mostrar às forças reacionárias que há de continuar a sua caminhada, no rumo da emancipação nacional.

Na mensagem que enviei à consideração do Congresso Nacional, estão igualmente consignadas duas outras reformas que o povo brasileiro reclama, porque é exigência do nosso desenvolvimento e da nossa democracia. Refiro-me à reforma eleitoral, à reforma ampla que permita a todos os brasileiros maiores de 18 anos ajudar a decidir dos seus destinos, que permita a todos os brasileiros que lutam pelo engrandecimento do país a influir nos destinos gloriosos do Brasil. Nesta reforma, pugnamos pelo princípio democrático, princípio democrático fundamental, de que todo alistável deve ser também elegível.

Também está consignada na mensagem ao Congresso a reforma universitária, reclamada pelos estudantes brasileiros. Pelos universitários, classe que sempre tem estado corajosamente na vanguarda de todos os movimentos populares nacionalistas.

Ao lado dessas medidas e desses decretos, o governo continua examinando outras providências de fundamental importância para a defesa do povo, especialmente das classes populares.

Dentro de poucas horas, outro decreto será dado ao conhecimento da Nação. É o que vai regulamentar o preço extorsivo dos apartamentos e residências desocupados, preços que chegam a afrontar o povo e o Brasil, oferecidos até mediante o pagamento em dólares. Apartamento no Brasil só pode e só deve ser alugado em cruzeiros, que é dinheiro do povo e a moeda deste país. Estejam tranqüilos que dentro em breve esse decreto será uma realidade.

E realidade há de ser também a rigorosa e implacável fiscalização para seja cumprido. O governo, apesar dos ataques que tem sofrido, apesar dos insultos, não recuará um centímetro sequer na fiscalização que vem exercendo contra a exploração do povo. E faço um apelo ao povo para que ajude o governo na fiscalização dos exploradores do povo, que são também exploradores do Brasil. Aqueles que desrespeitarem a lei, explorando o povo – não interessa o tamanho de sua fortuna, nem o tamanho de seu poder, esteja ele em Olaria ou na Rua do Acre – hão de responder, perante a lei, pelo seu crime.

Aos servidores públicos da Nação, aos médicos, aos engenheiros do serviço público, que também não me têm faltado com seu apoio e o calor de sua solidariedade, posso afirmar que suas reivindicações justas estão sendo objeto de estudo final e que em breve serão atendidas. Atendidas porque o governo deseja cumprir o seu dever com aqueles que permanentemente cumprem o seu para com o país.

Ao encerrar, trabalhadores, quero dizer que me sinto reconfortado e retemperado para enfrentar a luta que tanto maior será contra nós quanto mais perto estivermos do cumprimento de nosso dever. À medida que esta luta apertar, sei que o povo também apertará sua vontade contra aqueles que não reconhecem os direitos populares, contra aqueles que exploram o povo e a Nação.

Sei das reações que nos esperam, mas estou tranqüilo, acima de tudo porque sei que o povo brasileiro já está amadurecido, já tem consciência da sua força e da sua unidade, e não faltará com seu apoio às medidas de sentido popular e nacionalista.

Quero agradecer, mais uma vez, esta extraordinária manifestação, em que os nossos mais significativos líderes populares vieram dialogar com o povo brasileiro, especialmente com o bravo povo carioca, a respeito dos problemas que preocupam a Nação e afligem todos os nossos patrícios. Nenhuma força será capaz de impedir que o governo continue a assegurar absoluta liberdade ao povo brasileiro. E, para isto, podemos declarar, com orgulho, que contamos com a compreensão e o patriotismo das bravas e gloriosas Forças Armadas da Nação.

Hoje, com o alto testemunho da Nação e com a solidariedade do povo, reunido na praça que só ao povo pertence, o governo, que é também o povo e que também só ao povo pertence, reafirma os seus propósitos inabaláveis de lutar com todas as suas forças pela reforma da sociedade brasileira. Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributária, pela reforma eleitoral ampla, pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação econômica, pela justiça social e pelo progresso do Brasil.

KIEV e o FMI


O FMI se mostra, um tanto renitente, a aprovar uma substancial ajuda financeira à Ucrânia. Por que essa relutância em aprovar o empréstimo?

1) Primeiro porque o FMI não quer passar pelo sufoco de um empréstimo igual ao que foi concedido à Grécia em 2010, em que o país demorou em implantar as políticas de austeridade. Outro problema é que o FMI foi pressionado pela Europa a conceder o empréstimo sem um estudo da viabilidade ou não do país em  honrar os compromissos.Não quer cometer o mesmo erro, agora, com a Ucrânia.

2) Kiev já recebeu um empréstimo do FMI e teve o acordo paralisado em 2011 porque os dirigentes ucranianos não honraram com a palavra e não implantaram as medidas de austeridade fiscal e monetária. Como o atual governo é provisório e não conta com ampla apoio, o FMI fica temeroso de a Ucrânia não honrar com os compromissos da dívida...

O FMI já colocou que não aceitará pressões externas e internas e que vai trabalhar para conceder o empréstimo quando o corpo técnico do Fundo conseguir chegar a um acordo com os dirigentes ucranianos.

Um país falido, com pouca estrutura, muita corrupção. Isso pesa para o FMI liberar o empréstimo.

Petrobrás e a refinaria de Pasadena

Os jornais e revistam têm noticiado sobre as irregularidades na compra da refinaria de Pasadena pelo a nossa querida e idolatrada Petrobrás.

1) Quando ocorreu essa compra?
R) 2006

2) Valor da compra?
R) US$ 360 milhões. 50% da refinaria (US$ 190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena)

3) Esse valor estava de acordo?
R) Não!! Tanto é que um ano antes a belga Astra Oil pagou pela refinaria US$ 42,5 milhões

4) Além dos US$ 360 milhões, a Petrobrás precisou pagar mais alguma coisa?
R) Então... em 2008 a Astra Oil  e a Petrobrás se desentenderam  e a nossa estatal foi obrigada, por uma decisão judicial, devido a cláusula Put Option do contrato, a comprar a metade da empresa belga. O valor da compra foi de US$ 1,18 bilhão. Mais de 27 vezes o que a Astra Oil pagou para adquirir a refinaria.

5) Cláusula  Put Option?
Essa clausula determina que em desacordo uma das partes fica obrigada a compra a parte da outra.


5) Fomos roubados?
R) Tudo leva a crer que sim.

6) Se fomos roubados por que o governo não entrou na justiça contra a compra?
R) Na verdade o governo entrou sim. Mas perdeu a batalha judicial e teve que gastar mais alguns milhões para pagar os advogados...

7) Ninguém leu o contrato antes de assinar?
R) Não leram. Aprovaram a compra baseados em um relatório da empresa. E esse relatório, de acordo com a Dilma, que era quem presidia o Conselho da Petrobrás, não falava sobre a cláusula Put Option.

8) Ultima pergunta: Era preciso comprar essa refinaria?
R)  A Petrobrás sempre desejou expandir os negócios e se firmar, internacionalmente, como uma empresa consolidada atuando em vários países, inclusive nos Estados Unidos. O problema é que, ao meu ver, a empresa não ponderou de forma racional sobre a compra, fazendo o Brasil pagar a mais por um empresa que não valia o tanto que foi desembolsado. Além disso essa refinaria não trabalha com pesado. A Petrobrás foi obrigada a investir na modernização da refinaria para poder trabalhar com o petróleo pesado.





Blog normal

Como diz a letra da música


"Apesar de você

Amanhã há de ser
Outro dia"

Blog vai funcionar. Para a tristeza de alguns....

sexta-feira, 21 de março de 2014

Plano Real

20 anos do lançamento do Real. O Plano Real,foi lançado em 27 de fevereiro de 1994, no governo de Itamar Franco, com a edição da Medida Provisória 434/1994.O principal objetivo era o controle da hiperinflação que assolava o país. Muitos são novos para lembrarem a loucura que era a hiperinflação no país. Só para ilustrar: O dinheiro que comprava o pão na parte da manhã não comprava o pão à tarde. Uma situação alucinante que só foi vencida com a implantação do plano Real.

Notícias 21/03/2014

1) Caso Petrobrás. Presidente agiu por impulso e deu ‘tiro no pé’, afirma Lula
Na avaliação de aliados do petista, Dilma abriu flanco à oposição ao passar imagem de ‘desleixo administrativo’.
A Petrobras pagou US$ 360 milhões à Astra Oil por 50% da refinaria, em 2006( Detalhe: Um ano antes, a belga havia adquirido a unidade inteira por US$ 42,5 milhões - um ágio de 1590%.).A estatal brasileira ainda pagou mais US$ 820,5 milhões no negócio, pois foi obrigada judicialmente a comprar os outros 50% da refinaria com base em uma cláusula no contrato estabelecendo que, em caso de litígio entre sócios, um deveria comprar a parte do outro.


2) Coronel, Paulo Malhães, que ocultou ossos de Paiva vai depor.Comissão da Verdade convocará militar que admitiu ter ajudado a dar uma ‘solução final’ à ossada do deputado Rubens Paiva, morto em 1971 pela ditadura militar.
Rubens Paiva - Nascido em 1929. Rubens Beyrodt Paiva era engenheiro. Foi eleito deputado em 1962. Após o golpe, foi cassado e se exilou na Europa. Em 1965. Voltou ao Brasil e mudou-se para o Rio de onde manteve contato com exilados.Foi preso em 20 de janeiro de 1971


3) O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, acusou o jornalista Ricardo Noblat de ter cometido os crimes de injúria, difamação e preconceito racia. No texto, Noblat  disse que, “para entender melhor Joaquim”, é preciso acrescentar “a sua cor”. 0 jornalista afirmou que Barbosa não teria sido escolhido para o STF só por seus conhecimentos, mas por sua cor.


4) Alinhado ao governo chavista, o Judiciário venezuelano passou a decretar a prisão de prefeitos de oposição.Os prefeitos foram detidos por envolvimento em protestos antigoverno. DANIEL CEBALLOS Prefeito de San Cristóbal, foi detido com a acusação de rebelião civil e associação ilegal. Já ENZO SCARANO Prefeito de San Diego foi detido com a acusação de desacato a ordem para remover barricadas


5) Uruguai aceitará 5 presos de Guantánamo, diz Mujica. Questão é de ‘direitos humanos’, afirma presidente; detentos seriam considerados refugiados.“Se quiserem formar um lar e trabalhar, que fiquem no país”, explicou. “Eles vêm como refugiados, e o Uruguai os acolherá se quiserem trazer a família e outros.” Que bonito....


6) Líder do Irã fala em superar crise e promete crescimento. Hasan Rowhani, prometeu ontem melhorar condições de vida da população, que há anos sofre com a crise econômica.


7) Força multinacional busca avião no Índico depois de nova pista. Fotos de satélite divulgadas pela Austrália mostram 2 objetos que podem ser parte de Boeing-777 que sumiu.

8) O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou ontem sanções a mais 20 pessoas, inclusive amigos do presidente russo, Vladimir Putin, em nova medida contra a anexação da península da Crimeia pela Rússia. Moscou respondeu com restrições a 9 líderes americanos.



quinta-feira, 20 de março de 2014

Ministro da Defesa russo promete aos EUA que não vai atacar Ucrânia


Já comentei várias vezes no Facebook. A intenção da Rússia é garantir os portos militares na Crimeia. Desde 2008 a preocupação de Putin era com o que poderia acontecer com a frota do Mar Negro caso a Ucrânia resolvesse não mais ceder o espaço para os navios russos. O medo era que uma mudança de governo(que fosse mais pró-Europa) pudesse fazer com que a concessão dos portos terminasse. Então veio a queda de Víktor Yanukóvych. e a mudança repentina na política em Kiev. A Rússia viu-se obrigada a tomar uma posição agressiva e defensiva diante da situação exposta. Agiu rápido e garantiu o que era mais importante para as forças armadas: os dois portos de Sebastopol.

Essa história de preocupação com a população russa na Crimeia é pura balela.Colóquio flácido para acalentar bovino.Tanto é bobagem que a outra região onde existem vários russos não será atacada. Posso até queimar a boca por falar isso, mas tudo leva a crer que a história não vai muito além da Crimeia e os portos militares.
Putin fez o que queria e ninguém o impediu. Obama ficou só no gogó.

Uruguai receberá presos de Guantánamo a pedido de Obama

O presidente do Uruguai, José Mujica, teria aceitado receber prisioneiros de Guantánamo. Ele deve se encontrar com Obama ainda este semestre.
O presidente uruguaio, ex-guerrilheiro que chegou ao poder em 2010, acrescentou que os prisioneiros virão ao país como refugiados.

Notícias 20/03/2014

1) Chefia de conselho da Petrobrás dava a Dilma acesso total a dados de refinaria. Responsável por parecer ‘falho’ vai para Europa. US$ 7,9 milhões foram desembolsados pela Petrobrás para pagar o escritório de advocacia que defendeu a estatal brasileira nos processos judicial e extrajudicial em torno da refinaria de Pasadena

2) Planalto cede, mas Marco Civil é adiado. Tática de isolar PMDB das negociações para aprovar projeto falha.


3) A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal autorizou ontem o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, a retornar ao trabalho na Central Única dos Trabalhadores (CUT). 

4) Filha do ministro do STF, Marco Aurélio, é nomeada para o cargo de desembargadora do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, sediado no Rio de Janeiro


5) As Comissões de Constituição e Justiça, de Direitos Humanos e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovaram ontem um convite para que o general reformado José Antônio Nogueira Belham preste esclarecimentos na Casa sobre a morte do ex- deputado Rubens Paiva, ocorrida em 21 de janeiro de 1971.

6) Soldados ucranianos se rendem na Crimeia e Rússia anuncia manobras. A presidente argentina, Cristina Kirchner, disse que o referendo na Crimeia é tão sem valor quanto o realizado em 2013 pelas Ilhas Malvinas, reivindicadas pela Argentina.

7) O primeiro-ministro da Grã- Bretanha, David Cameron, disse ontem que a expulsão da Rússia do G-8 (maiores economias do mundo) será analisada na cúpula do G-7 (países mais industrializados), programada para segunda- feira, em Haia (Holanda), para discutir a crise da Ucrânia. 

8) Brasil evita condenar ação do Kremlin

9) Ameaçada de perder seu mandato e ser presa por traição à pátria e incitação à violência deputada federal venezuelana María Corina Machado denunciará amanhã no Conselho Permanente da OEA o que considera arbitrariedades do governo de Nicolás Maduro contra manifestantes da oposição.

10) Malásia pede ajuda ao FBI para encontrar avião

11) Israel bombardeou ontem instalações militares da Síria em retaliação a um atentado a bomba que feriu quatro soldados israelenses nas Colinas do Golan. 










Petrobrás e a cláusula Put Option

cláusula Put Option obriga uma das partes a comprar as ações da outra em caso de desacordo. Foi assim que a Petrobrás "se viu obrigada" a comprar a refinaria de Pasadena no Texas. Na cláusula em si não existe nada de errado. O problema é o valor que a Petrobrás teve que arcar - muito maior que o valor que a refinaria valia no mercado. O que se questiona é o motivo que levou a Petrobrás, com a sanção da Dilma na época, a pagar US$ 1,18 bilhão por um coisa que valia no máximo, no mercado, US$ 50 milhões. 

quarta-feira, 19 de março de 2014

Atentados de 11/9

Genro de Bin Laden, Abu Ghaith, descreve reunião horas depois dos atentados de 11/9

Abu Ghaith, que foi extraditado no ano passado, é a maior figura vinculada à Al Qaeda julgada nos Estados Unidos desde o 11 de setembro. É acusado de fomentar o terrorismo contra os Estados Unidos. Pode ser condenado à prisão perpétua se for considerado culpado. 

Obama

O presidente Obama descartou nessa quarta-feira  o  envolvimento militar norte-americano na Ucrânia, enfatizando a diplomacia no impasse dos EUA com a Rússia sobre a península da Crimeia.

Carandiru

Dez policiais são condenados por mortes em Massacre do Carandiru

Arbitrariedades do governo venezuelano

 Ameaçada de perder seu mandato e ser presa por "traição à pátria", a deputada federal venezuelana María Corina Machado vai denunciar na sexta-feira, 21, no Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) arbitrariedades cometidas pelo governo de Nicolás Maduro contra manifestações da oposição. 

Arbitrariedades do governo venezuelano - Link para a matéria completa

Ucrânia

Ucrânia prepara retirada completa de tropas da Crimeia
Tropas russas e milícias pró-Moscou já forçam a saída de militares das bases. Moral dos soldados ucranianos é baixo diante da impossibilidade de reação
Fonte: Veja

Neutralidade da Rede


Como é feito hoje em dia no mundo inteiro, inclusive nos Estados Unidos?


Provedores de banda larga: Eles bloqueiam, forneçem acesso mais lento a determinados conteúdos da Internet, ou mesmo cobram de provedores como Netflix ou Amazon quando estes precisam de WEB mais rápida.

Existem vários planos de acesso a internet pelo uso que você faz. Pessoas que baixam mais vídeos usam mais da banda.Então pagam mais. Pessoas que só navegam em sites usam menos da banda. Então pagam menos.

Na Alemanha, até pouco tempo atrás, existia a neutralidade da internet. Podia usar à vontade. Depois resolveram acabar com a neutralidade. Os clientes que extrapolarem uma franquia estipulada terão velocidade de acesso reduzida. São 75 GB para você usar sua conexão como quiser, mas, depois disso, a velocidade de acesso para serviços externos à rede é limitada a míseros 384 Kbps.

Você vê muito disso nos planos de 3g. Depois de uma certa quantia usada ou você paga a mais ou tem a velocidade reduzida.

A proposta do governo é acabar com isso. Eu particularmente não acredito que o governo vá ter êxito.

No caso da neutralidade da internet você só pagaria a mais quando fosse inviável para a operadora fornecer o serviço sem a diferenciação do uso por questões técnicas.

E quanto a questão proposta?

A neutralidade da rede no Marco Civil da Internet é a possibilidade do usuário usar a rede sem ser cobrado pelo uso, a mais, da banda.

A questão está correta.

Só mais um detalhe: 

Os defensores da neutralidade de rede por meio de legislação estatal argumentam que esse é o único arranjo que permite a livre circulação de informações e a efetiva liberdade de escolha por parte dos usuários finais. 

Bonito na teoria, mas um pesadelo na prática. No caso da conexão 3g fica inviável tecnicamente a neutralidade da internet porque o conjunto do sistema não comporta o uso indiscriminado da banda. No caso dos outros sistemas é possível fazer, mas qual a vantagem que a empresa teria em fornecer determinados serviços mais rápidos?

Para o cidadão é uma grande vantagem do ponto de vista da liberdade de escolha. Um amplo leque de opções se abrem para pessoas que podem usar mais da banda da internet. E é isso que a neutralidade da banda propõe.




Obs:

Não confunda o uso a mais da banda com velocidade de internet



O uso da banda está ligado a quantidade de pacote que você tem direito de uso mensal(quantidade de bits que são permitidos a você usar por mês.). Também conhecida como franquia.Velocidade da internet: A velocidade, por sua vez, é a taxa de transmissão desses dados na rede.

 A neutralidade da internet está ligada à franquia e não a velocidade.

Maduro: EUA seriam prejudicados com sanções contra Venezuela


Maduro: EUA seriam prejudicados com sanções contra Venezuela

Maduro: EUA seriam prejudicados com sanções contra Venezuela

"o petróleo que eles não comprarem" da Venezuela será vendido "para outro lado". "De repente, conseguimos até um preço melhor, não temos problemas, nós somos livres"



É a típica frase do ditador desesperado e com medo de sanções....

NOTÍCIAS 19/03/2014

1) Dilma apoiou compra de refinaria, de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006; agora culpa informações incompletas de um parecer “técnica e juridicamente falho”. A refinaria de Pasadena, pela qual o Brasil pagou US$ 1,18 bilhão, havia sido adquirida por belgas por US$ 42,5 milhões.

2) Planalto articula acordo com outros partidos, isolando o PMDB, e tenta aprovar projeto do Marco Civil da Internet.Governo cede na exigência do armazenamento de dados em território brasileiro. No lugar, será previsto que a legislação brasileira se aplicará a toda empresa que prestar serviços no País.


Marco Civil da Internet


Dois pontos polêmicos:

a) Exigência de que empresas armazenem dados no Brasil 
b) Neutralidade da rede: pacotes de dados que circulam pela rede sejam tratados sob a mesma velocidade.


3)  Guerra à vista: A Rússia anexou ontem formalmente a Península da Crimeia a seu território. Governo em Kiev autorizou os cidadãos ucranianos da Crimeia a usar armas de fogo para se defender.
Segundo o presidente russo, uma vez anexada à Rússia, a Crimeia respeitará direitos de cidadãos das três etnias que vivem na região: tártaros, ucranianos e russos. Será?


4) Obama quer discutir a crise ucraniana em um encontro do G7.

5) Venezuela: Protesto, com a participação de partidos de oposição a Nicolás Maduro, marca os 30 dias de prisão de opositor venezuelano Leopoldo López.

6) Irã liberta Sakineh Ashtiani, acusada de adultério e assassinato e condenada a morrer apedrejada.


7) Dilma proíbe que Itamaraty tome posição em relação à crise entre a Ucrânia e a Rússia.Há o temor de que uma condenação a Moscou leve Putin a cancelar a vinda para a cúpula dos Brics em 15 de julho, em Fortaleza.



Invasão

Instalações militares da Ucrânia, na Crimeia, estão sendo invadidas e soldados ucranianos não estão oferecendo resistência.Uma base da Marinha Ucraniana foi invadida, ontem, em Sebastopol. Multidão que invadiu o local não encontrou resistência por parte dos soldados e oficiais.

“O Brasil não está vulnerável”

“O Brasil não está vulnerável”

O Nobel Paul Krugman discorda do relatório do Banco Central dos EUA e vê solidez nos dados da economia do País



http://www.cartacapital.com.br/revista/791/201co-brasil-nao-esta-vulneravel201d-6112.html