quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Atentado na França

Jornal satírico francês Charlie Hebdo

Periódico ganhou fama mundial ao publicar desde 2006 uma série de capas e caricaturas representando o profeta Maomé.

O jornal era alvo recorrente de ameaças de grupos jihadistas e de extremistas desde 2006, por ter republicado charges do profeta Maomé originalmente editadas por um veículo de imprensa dinamarquês.
Em 2011, a redação já havia sido destruída em um incêndio criminoso. Apesar de satirizar Maomé e o islamismo, o Charlie Hebdo não era um jornal islamo-fóbico e publicava sátiras também sobre judeus e cristãos.

O que aconteceu?

Homens armados com fuzis AK-47 invadiram  redação do jornal Charlie Hebdo e mataram 12 pessoas - sendo 9 jornalistas. Foi o pior atentado terrorista na França nos últimos 50 anos.

A polícia francesa conseguiu identificar os responsáveis - dois dos três são nascidos na França. Um deles já havia passado 18 meses preso por envolvimento com uma célula de recrutamento de jihadistas. O cúmplice mais jovem, que seria um morador de rua de 18 anos recrutado pelos outros dois, entregou-se no fim da noite de ontem, perto da fronteira com a Bélgica

Vítimas

Entre os mortos, estão os principais cartunistas do Charlie Hebdo: Stephane Charbonnier, conhecido como Charb, Philippe Honoré, Georges Wolinski, Bernard Verlhac, que assina como Tignous, e Jean Cabut, conhecido como Cabu. Também foram assassinados o economista e colaborador do jornal Bernard Maris, o policial AhmedMerabet, executado na rua, Michel Renaud, que era convidado da redação, o também jomalista revisor Mustapha Ourad e o agente Franck Brinsolaro. As outras vítimas foram o porteiro Frédéric Boisseau e a psicanalista Elsa Cayat, que também era colaboradora do jornal.

Alerta

Em resposta ao ataque, o Ministério do Interior aumentou o nível de alerta do Plano Vigipirata, que estabelece as diretrizes em caso de ameaça terrorista na França.


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