terça-feira, 29 de março de 2016

ARGENTINA X ONU X ILHAS MALVINAS

A ONU aceitou neste mês um pedido da Argentina para ampliar a plataforma continental do país e, com isso, reconheceu que existe uma disputa pelas Ilhas Malvinas.

A expansão da plataforma, ou seja, da área do solo submarino que pode ser explorada, inclui as regiões das Malvinas, Ilhas Geórgias do Sul e Sandwich do Sul —todas do Reino Unido e reivindicadas pela Argentina—, além de uma porção da Antártida. A administração das ilhas, no entanto, continua com os britânicos.

terça-feira, 22 de março de 2016

Terrorismo na Bélgica

Explosões em aeroporto e metrô deixam vítimas e Bélgica em alerta

Tráfego aéreo e serviços de trens e ônibus foram interrompidos.

Vozes em árabe e tiros teriam sido ouvidos em aeroporto.


Explosões foram registradas no Aeroporto Internacional de Zaventem e na estação de metrô Maelbeek em Bruxelas, na Bélgica, na manhã desta terça-feira (22). A imprensa fala em pelo menos 13 mortos e 35 feridos. As explosões levaram o país a entrar em alerta máximo para atentados terroristas.


Duas explosões ocorreram no aeroporto, e uma, no metrô. A movimentada estação Maelbeek fica perto de um bairro onde parte das representações da União Europeia está sediada, segundo a CNN. De acordo com a TV local VRT, ninguém morreu no ataque à estação de metrô.


sexta-feira, 18 de março de 2016

Rússia na Síria - Preocupação constante do ocidente

Vladimir Putin, admitiu ontem que poderia enviar suas tropas para a Síria “dentro de poucas horas”, três dias depois de anunciar o fim da missão militar. “Se requisitada, a Rússia estará pronta em poucas horas para aumentar as forças na região em tamanho adequado para lidar com a situação e utilizar o nosso completo arsenal de opções”, declarou, durante cerimônia no Kremlin. “Não queremos isso. A escalada militar não é a nossa rota preferida, e esperamos que todos os lados mostrem senso comum, e tanto as autoridades quanto a oposição aceitem o processo de paz.”

quarta-feira, 16 de março de 2016

Esquizofrenia ameaça refugiados

Depois de enfrentar perigosas travessias e conseguir transpor fronteiras, os migrantes que buscam se refugiar de guerras e perseguições em terras estrangeiras correm um alto risco de dar de cara com outro inimigo: a própria mente. Para essas pessoas, a chegada a um país seguro é apenas metade da jornada. A próxima batalha será contra alucinações e outros sintomas associados à esquizofrenia. Uma pesquisa publicada no British Medical Journal feita com mais de 1 milhão de pessoas na Suécia mostrou que o risco de refugiados sofrerem desse tipo de problema pode ser 3,6 vezes maior que o da população em geral.

segunda-feira, 14 de março de 2016

A Turquia e os refugiados

O fluxo de refugiados põe em xeque, mais uma vez, o projeto europeu de integração. Há pouco, as estruturas do bloco se abalaram com a crise econômica. Atenuada a fase aguda da adversidade, porém, novo problema chega às fronteiras. Milhões de pessoas arriscam a vida e atravessam o Atlântico em fuga desesperada rumo ao Velho Continente. Em 2016, 130 mil embarcaram na aventura e, ao chegar, encontraram as portas fechadas. Sem uma política externa comum, falta uma voz única que fale em nome do bloco. E, regidas por interesses nacionais, as vozes não se entendem.

Na babel em que se transformou o outrora uníssono coro, soluções nacionais assustam pelo retrocesso. Cercas se erguem, barreiras impedem o ir e vir, violência e condições subumanas são impostas aos que conseguem burlar a vigilância e entrar em território outrora marcado pela livre circulação de adultos e crianças. Mesmo a Dinamarca e a Suécia, reconhecidas pela liberalidade em relação aos imigrantes, adotaram políticas restritivas e discurso de intolerância.

A Turquia, cujos campos de refugiados abrigam 2,7 milhões de sírios, aparece como solução para conter o trânsito dos desesperados que tentam chegar à União Europeia (UE) pelo território turco. A proposta de Bruxelas e Ancara prevê, por exemplo, a deportação dos imigrantes que chegam à Grécia pela Turquia sem a concessão de asilo. Trata-se de troca: para cada sírio ilegal mandado de volta à Turquia, a UE receberá um legal que se encontra em território turco. Ancara terá ajuda financeira de pelo menos 3 bilhões de euros.

Com o avanço das negociações, o presidente Erdogan tira proveito da situação vantajosa de que usufrui. De um lado, acelera com desenvoltura a escalada autoritária do governo. Além dos ataques à oposição e o desrespeito aos direitos humanos, promove violento cerco à imprensa. Pôs na prisão dezenas de jornalistas e interveio nos órgãos da mídia contrários a ele. No começo deste mês, assumiu o controle do Zaman, o último grande periódico que resistia a se alinhar ao poder de plantão.

De outro lado, Erdogan pressiona para concretizar com rapidez velho pleito — integrar o país ao bloco europeu. As medidas antidemocráticas que vem adotando funcionariam como sinal vermelho. Mas, diante da crise dos refugiados, a UE dá tom cauteloso às críticas. É lamentável. A pátria do Iluminismo e dos direitos humanos não é capaz de encontrar resposta comum para a delicada questão que enfrenta — segundo a ONU, a maior crise humanitária depois da Segunda Guerra. Tornou-se refém de Ancara.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Confrontos entre Tunísia e Líbia já deixaram 45 mortos

O número de mortos nos confrontos entre a polícia da Tunísia e homens armados não identificados perto da fronteira com a Líbia subiu para 45, se tornando um dos conflitos mais mortais na história do país, disseram autoridades, em meio a preocupações crescentes de que o extremismo violento na Líbia poderia desestabilizar a região.
O governo fechou suas duas passagens de fronteira com a Líbia. O ataque matou 28 "terroristas", sete civis e 10 soldados da Tunísia, informaram os ministérios do Interior e de Defesa, em uma declaração conjunta. Uma menina de 12 anos de idade estava entre os civis que foram mortos.

terça-feira, 1 de março de 2016

Oposição venezuelana anunciou ao Brasil que derrubará Maduro

A oposição da Venezuela afirmou nesta segunda-feira que comunicou oficialmente ao Executivo e ao Legislativo do Brasil, assim como a autoridades eleitorais, judiciais e empresariais, sua decisão "de pôr fim em breve" ao governo do presidente Nicolás Maduro.

Devido à "importância do Brasil na geopolítica da América Latina" e sua "grande influência sobre o resto" das nações, o parlamento da Venezuela, agora sob controle da oposição, decidiu que sua primeira viagem internacional fosse a esse país e assim aconteceu na semana passada, disse em entrevista coletiva o deputado Luis Florido.

O presidente da comissão parlamentar das Relações Exteriores disse que deixou os poderes brasileiros cientes dos "mecanismos constitucionais que serão ativados nos próximos dias para substituir de forma pacífica, constitucional e popular o governo de Maduro".