1. Doações
Doadores privados e instituições de caridade islâmicas no Oriente Médio ─ principalmente na Arábia Saudita e no Catar ─ foram as primeiras fontes de renda do grupo extremista.
2. Petróleo
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos estima que, no ano passado, o "EI" tenha ganhado milhões de dólares por semana, ou US$ 100 milhões (R$ 377 milhões) no total, da venda de petróleo e derivados a intermediários. O combustível é vendido à Turquia e ao Irã, ou ao próprio governo sírio.
3. Sequestros
Os sequestros promovidos pelo grupo geraram pelo menos US$ 20 milhões (R$ 75 milhões) em recompensas pagas em 2014.
Um desertor diz que o "EI" tem um departamento inteiramente dedicado a realizar sequestros, conhecido como "Aparato de Inteligência". Jornalistas estrangeiros são os principais alvos.
4. Roubo, pilhagem e extorsão
Segundo governo americano, sequestros geraram pelo menos US$ 20 milhões para 'EI'
Outra fonte de renda do "EI" é a extorsão praticada contra milhões de pessoas que vivem em áreas sob seu controle total ou parcial, de acordo com o Departamento do Tesouro americano.
Os pagamentos são feitos por aqueles que atravessam o território ou mantêm negócios ali, ou mesmo moradores, em troca de serviços ou "proteção" por parte do grupo extremista.
O "EI" também se financia por meio de assaltos a bancos, pilhagem e venda de antiguidades, e roubos de colheitas ou gado.
5. Imposto sobre minorias religiosas
As minorias religiosas são forçadas a pagar um imposto especial, chamado de "jizya".
Um comunicado divulgado pelo "EI" em mesquitas da cidade iraquiana de Mossul, no norte do país, no ano passado, convocava os cristãos a se converter ao islamismo, pagar a jizya ou enfrentar a morte.
6. Escravidão
O "Estado Islâmico" também obtém receita ao vender meninas e mulheres sequestradas como escravas sexuais.